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segunda-feira

Desobsessão simples

Nessa sessão a consulente acessou uma vida onde eram os pais que decidiam com quem as filhas iriam se casar. Ela tinha uma irmã que gostava de um homem e queria casar com ele, mas seu pai decidiu que sua irmã é quem deveria se casar primeiro. Sua irmã casou com o homem que ele amava e ela acabou morrendo 'solteirona'.
O espírito que fora sua irmã está desencarnado e, tendo-a encontrado 'viva' e casada nessa existência com o o mesmo homem, estava a 'obsidiando', inclusive afirmando que ela fizera 'de propósito' apenas para afrontá-la.
Conversamos com esse ser e lhe mostramos alguns equívocos em sua interpretação dos fatos, assim como a fizemos lembrar de uma vida anterior onde ela havia 'roubado' este mesmo homem da mulher que fora sua irmã (a consulente). Após algum tempo dialogando, este espírito aceitou ir com um dos membros de nossa equipe espiritual a fim de ser orientado sobre como proceder daqui para a frente, pois percebeu que a 'vingança' não lhe traria nada de bom.
Um caso de desobsessão simples que pode ser tratado facilmente numa sessão de regressão.
Abraço.

Nada é por acaso

Estou tratando uma mulher, a cada 15 dias ela tem consulta, e hoje, segunda-feira, era o dia dela comparecer. À tarde ela informou que não poderia vir por estar num novo emprego e ainda não ter se acertado com os horários. Convidei outra mulher que tbm estou tratando, que é minha irmã, para fazer sua consulta hoje e assim fizemos.
Na primeira vida acessada ela era uma noviça, nos idos de 1800, e se viu numa pequena vila de camponeses onde ela visitava um velho enfermo. Eram cerca de 15 cabanas e havia uns 50 espíritos habitando o local, todos sem ter a menor noção de estarem 'mortos'. Levamos todos para o 'jardim', onde nossa equipe espiritual já os aguardava.
Na segunda vida estava numa cela, deitada numa cama de pedra, sentindo fortes dores pelo corpo e na cabeça. Era a época da Santa Inquisição e ela havia sido presa e torturada. Em sua mente se misturavam as lembranças de um equipamento que lhe 'espichava' o corpo todo e de outro que parecia uma roda de carreta, onde as pessoas eram amarradas e quando esta girava, parte da roda ficava submersa em água,  afogando a pessoa, e quando esta estava no outro extremo do giro, sua cabeça batia em um objeto.
Nós a tratamos enviando energia e abrimos a cela onde estava, assim como as demais que haviam naquele calabouço, onde uns 30 espiritos agonizavam. Levamos todos para o jardim, mas a consulente se viu novamente no pátio do castelo onde ficava essa prisão. Mais uma investigação e ela divisou um alçapão e, em seu interior, mais uns 20 espíritos, em piores condições que os primeiros, e tbm um ser que os estava 'vigiando'. Este ser tinha a aparência de um lagarto.
Como a consulente possui mediunidade, promovemos a incorporação deste ser e dialogamos com ele. A princípio muito revoltado, tendo a consulente que se esforçar para 'controlá-lo', o fizemos lembrar de uma encarnação onde nos conhecêramos. Esse espírito era um líder bárbaro, provavelmente um viking, e eu era seu amigo. O fizemos lembrar outra existência antes dessa e ele se viu como um homem simples, pai de família, pobre mas feliz. Solicitamos então à presença de famliares desse espírito e vieram a esposa e o filho daquela existência que ele lembrou. Quando eu disse que ele poderia ir com eles ficou mais calmo e aceitou ajuda, apos eu lhe garantir que seu 'chefe' não o encontraria nem faria mal à sua família.
Eu havia ligado o computador que fica no consultório para deixar uma música tocando durante a consulta, e vi que tinha recebido dois e-mails solicitando ajuda. Um era de uma mulher brasileira que está residindo no exterior e o outro de um amigo de outro estado relatando o caso de uma jovem evangélica que possui mediunidade e que já foi internada por vários meses por conta dos pais não acreditarem em espiritismo. Já fizeram um atendimento apométrico para a moça onde informaram que foi resgatado um bolsão de espiritos presos em uma masmorra. Tbm teria se manifestado uma entidade se dizendo protetor da moça, o que parece ter sido aceito pelo 'doutrinador', mas que possivelmente não era.
Nosso grupo de apometria está em recesso e só voltará a se reunir em janeiro, mas aproveitando a presença da consulente, que é médium, inclusive já tendo participado de nosso grupo, resolvi fazer estes atendimentos. Geralmente não estamos fazendo atendimentos à distância, somente em casos especiais, e me pareceu que estes seriam o caso, o que se mostrou mais do que acertado, como veremos a seguir.
A mulher que mora no exterior relata ter problemas para arrumar um companheiro, tem cerca de 30 anos, nunca teve filhos, embora tenha se casado uma vez e se divorciado, e se sente só e fracassada. Tbm afirma saber que tem mediunidade, segundo já lhe disseram em centros espíritas que frequentou, mas nunca 'encontrou resposta', segundo suas palavras. Atualmente frequenta uma religião de origem japonesa, onde afirma realizar um 'culto aos antepassados' que teria a finalidade de 'eliminar karmas familiares' que estejam 'influenciando' sua vida. Não vamos aqui entrar no mérito da tal religião, relatamos o fato de maneira genérica apenas para elucidar parte do que vem a seguir. Esta mulher tbm relata ter problemas para andar, as pernas e pés 'moles', que parecem 'fracas e sem vida', apesar de fazer exercícios de fortalecimento.
Havia uma entidade grudada em cada perna desta mulher, além de várias outras 'convivendo' com ela, o que obviamente era uma das causas de seus problemas de locomoção.
Desses vários outros seres que 'conviviam' com ela muitos estão se fazendo passar por seus 'antepassados', e utilizando esse seu 'culto' como maneira de a vampirizar ainda mais. Isolamos todos numa bolha para posterior encaminhamento, enquanto promovemos outra incorporação na nossa consulente que estava nos auxiliando nesses atendimentos de um ser que estava 'colado' à cabeça da mulher que estávamos atendendo. Segundo a médium ele parecia uma 'castanha' grudada na cabeça da mulher, aliás ele conversando comigo disse que era 'pequeno', embora não soubesse explicar como.
Este ser havia sido marido da mulher na vida anterior a essa e a matou quando a encontrou com um amante. Disse-nos ele que ela 'dormia com tudo quanto é homem' e que ele era um homem honesto e trabalhador, que nunca havia traído ela, e que por isso ela 'merecia' sofrer. Eles teriam vivido na Inglaterra no inicio do século passado, por volta de 1902. Disse inclusive que nessa vida atual ela já encontrou vários dos homens que foram seus amantes naquela vida e que inclusive se casou com um deles, mas que ele os fez se separar.  Este ser atuava muito na mente dessa mulher, com pensamentos negativos de toda espécie.
Fizemos ele lembrar de outras vidas com essa mulher, uma onde ele foi um pai rígido para ela, que fugiu de casa aos 17 anos com um namorado, outra vida onde eram ambos homens, vizinhos, e numa briga ele matou o outro (que era a mulher atendida) com uma foice, e uma vida ainda anterior onde ambos espíritos eram mulheres e nasceram gêmeas, vida onde se davam muito bem. Confuso com tantas informações e lembranças, aceitou ir conversar com um dos espíritos 'brilhantes', segundo ele, de nossa equipe espiritual.
Tendo recolhido os espíritos que estava perto dela, pedi a médium que sintonizasse com a tal mulher a fim de pesquisarmos algum bolsão de espíritos ligados a ela, que logo encontramos.
Esta mulher na época da Santa Inquisição (era homem) foi durante muitos anos Inquisidor, tendo sido responsável pela tortura e morte de muita gente, inclusive de nossa irmã, a 'consulente médium', que a estava ajudando neste momento, e nessa vida tbm eu estava presente, sendo um dos 'carrascos' que cortava a cabeça daqueles que não tinham mais 'serventia' na masmorra. Esse inquisidor era corrupto, não agia por ideal religioso, ele usava seu poder para beneficiar amigos financeiramente, se apropriando de terras e bens de pessoas que ele sabia inocentes, para enriquecimento ilítio seu e de seus 'amigos'. Havia mais um grupo de seres ligados a ela das 'masmorras' e todos foram resgatados. Ela provavelmente ainda vai sentir o problema nas pernas por ter estado assim há muito tempo mas com exercícios e fazendo a 'coisa certa', que é dar um jeito de trabalhar a mediunidade que recebeu para resgatar parte de seus pesados débitos, vai melhorar bastante.
Passamos então ao outro caso de mediunidade não trabalhada da moça evangélica que, para resumir o trabalho, era um dos torturadores subordinados à outra mulher (a que vive no exterior) nessa mesma existência. Como gostava muito do que fazia e como lidava mais diretamente com o 'povão', ao passo que a outra quase só 'mandava', a quantidade de seres ligados a ela era muito superior às anteriores, chegando a nossa consulente médium a achar que não caberiam todos no 'jardim'. Mas todos couberam e foram resgatados. Essa moça, como estava muito mal, foi levada tbm para tratamento no astral, em desdobramento.
Este atendimento, embora eu nem suspeitasse dos desdobramentos que ocorreriam, se iniciou no sábado, dois dias antes, quando comecei a sentir uma forte dor de cabeça, que se intensificou ainda mais quando assisti um filme que trata justamente da época da inquisição, O nome da rosa, um filme muito bom baseado num romance de Umberto Eco, uma reprise que vale a pena rever, mas que na hora senti que abriu uma frequência de passado minha, passei muito mal mesmo.
Vejam como nada é por acaso, uma consulente que cancela a consulta, e a outra que vai ser atendida resgata vários seres que sofreram com ela as agruras do Santo Ofício e, juntamente com um dos carrascos, ajuda tbm a resgatar centenas de outros seres ligados a duas pessoas que nem conhecem e que ne se conhecem, mas que no passado foram seus colegas e superiores, um torturador e outro inquisidor.
Pessoas que nunca se viram pessoalmente, uma residindo no exterior, e as outras em estados diferntes do país, ligadas por uma vida passada onde foram todos atores de uma dramática cena de terror onde, hoje, uma antiga 'vítima' auxilia seus algozes, inclusive com a ajuda de um deles.
Abraços.

Gelson Celistre.

terça-feira

O serial killer

A consulente estava vendo um homem andando numa carroça puxada por uma junta de bois, ao mesmo tempo que via a imagem de uma mulher ensanguentada e com o corpo todo ferido, esfolado e sangrando. Logo percebeu que a mulher ensanguentada era ela.  Era uma jovem camponesa adolescente, que já estava noiva de um jovem rapaz, e vendia flores na feira de uma pequena cidade. O homem na carroça era quem lhe fornecia as flores.
Ela se via já morta naquela existência, acompanhando o tal homem enquanto ele se dirigia para casa. Momentos antes ele a violentara e, após saciar sua lasciva doentia, a fim de não ser descoberto, bateu-lhe na cabeça com uma pedra repetidas vezes, arrastando em seguida o corpo ainda vivo pelo terreno pedregoso, até um local ermo, com um pequeno capão, onde abandonou o corpo. A jovem consulente morreu logo depois.
Chegando em casa, ele pressentia a presença de algo ou alguém junto a si e ficou assustado. Este homem tinha 3 filhos, doisgarotos e uma menina. Um deles, criança ainda, tinha mediunidade e viu o espectro terrível da consulente que acompanhava seu pai quando este chegou em casa, pois ela se apresentava tal qual estava quando morreu. O garoto se assustou e afirmou ver algo mas os pais taxaram de 'coisa de criança'. A consulente naquele momento, percebendo que o menino a via, concentrou nele seus esforços de vingança. O menino acabou morrendo depois de algum tempo, vítima de forte obsessão por parte da consulente, que queria arruinar a vida do homem que a violentou e matou.
O homem estava cada vez mais perturbado, bebia muito e agredia a esposa, que acabou abandonando-o com os filhos. Ele morreu numa briga de bar e quando chegou do outro lado a consulente o estava esperando para completar sua desforra, entretanto, não teve tempo pois outros espectros escuros o levaram logo que desencarnou.
A mulher que fora mãe da consulente naquela vida enconrava-se lá, chorando o desaparecimento da filha. Como seu corpo nunca foi encontrado e ela sumiu misteriosamente, todos acharam que ela houvera fugido. A mãe chorava muito e sofria pq a filha a tinha abandonado. Este espírito que fora sua mãe naquela existência é tbm sua mãe na vida atual, está encarnada, e encontrava-se ali em desdobramento inconsciente. Pedi a consulente que conversasse com ela, explicasse o que tinha acontecido, e depois a reintegramos ao seu corpo físico.  Mantendo parte da consciência da mãe da consulente ali havia um ser esquisito, parecendo um duende, que manipulava uma esfera negra com uma energia muito densa. Recolhemos este ser ao jardim e a casa onde eles estavam se desvaneceu.
Da cena vista restava ainda a trilha onde inicialmente a consulente se vira desencarnada seguindo o homem que a vitimara. Pedi que ela retornasse ao local para ver se havia mais algum espírito ligado a esse trágico  evento e então ela viu, no local onde o corpo dela fora abandonado, mais corpos de jovens como ela que haviam sido vítimas desse homem que se revelava agora um 'serial killer', um matador em série.
Ao resgatar esses espíritos e levá-los para o jardim, perguntei sobre o algoz e foi mostrado a consulente ele numa região trevosa pantanosa, submerso até a cintura, com outras cinco entidades o agredindo constantemente, provavelmente vítimas suas de outras vidas.
Disse a ela que iríamos lá resgatá-lo e surgiu um espirito que dizia a ela que não era para ele ser socorrido, pois estava lá resgatando seu karma. Para a consulente o tal ser parecia 'do bem', mas logo que lhe enviei uns pulsos de energia se revelou com outra face. Este ser estava com muita raiva e insistia que não era para socorrer o outro, que ele não merecia por conta de tudo que fez. Mandei que ele se calasse e não perturbasse pois quem julga o merecimento de alguém é Deus e não ele.  Retiramos o grupo todo daquele pântano e levamos para o jardim, inclusive este que reclamava, que chegando lá ainda ficou perguntando à equipe espiritual quem iria fazer ele 'pagar pelo que fez'.
O que mantém os espíritos presos a estas situações por séculos e até milênios, é a incapacidade de perdoar. As vítimas perpetuam seu sofrimento por não aceitarem o que o destino as fez passar, e quando encontram o seu algoz em posição de inferioridade, agem com igual ou maior crueldade, gerando processos obsessivos que se prolongam por incontáveis vidas.
Abraço.

Gelson Celistre.

Um oceano de paixões

Era a época das grandes navegações e um jovem casal fazia planos para o futuro. O rapaz partiria em um grande navio em busca da riqueza das novas terras que estavam sendo descobertas e, quando retornasse à pequena ilha onde habitava, se casaria com sua amada, nossa consulente. A moça era dama de companhia de uma outra 'nobre' que, sem que ela soubesse, tbm estava apaixonada pelo mesmo rapaz. Ao confidenciar seus planos para a 'amiga' ela jamais suspeitara que a mente da anônima rival tinha outros planos. O coração de nossa jovem sonhadora estava radiante, mas esse brilho daria lugar ao desgosto pois durante anos a fio ela esperaria em vão na praia pelo retorno de seu amado. Cada navio que avistava trazia a princípio uma esperança e posteriormente uma desilusão, pois seu amado nunca estava a bordo. Por fim, após mais de dez anos de uma angustiante espera, chegaram os inevitáveis rumores de que o rapaz havia perecido num naufrágio. Não suportando a dor, a bela praia de areias brancas se tornou o cenário de sua triste passagem, pois ela sufocou seu pranto nas ondas do mar revolto, partindo desta vida para encontrar seu amado na outra.
A jovem teve sorte a princípio pois encontrou o espirito de seu amado vagando nas profundezas do oceano astral e com ele seguiu sem rumo por algum tempo. Entretanto, de repente o espírito do rapaz sumiu e ela se viu sozinha vagando no submundo das trevas marinhas. Enquanto me relatava que se via só naquele ambiente estranho, ela ouviu uma voz grave dizendo-lhe que não permitiria que eles ficassem juntos, que antes ele os separou e que agora novamente não permitiria a união dos dois. Numa região trevosa, na subcrosta 'marítima' do astral, um ser horrendo mantinha presos vários outros espíritos, entre eles o amado da consulente. Isolamos a criatura num campo de contenção (uma bolha) e o local onde ele habitava tbm. Criamos uma enorme bolha ao redor da formação rochosa onde o tal ser vivia, dentro de uma caverna subaquática, e levamos tudo para o 'jardim'. Lá os seres escravizados foram socorridos, inclusice o rapaz, e o terrível algoz foi adormecido e levado pela equipe espiritual para cumprir seu destino perante a Lei.
A consulente estava no jardim mas foi novamente 'puxada' para aquela situação que ainda se desenrolava na dimensão astral, desta vez se viu dentro do barco onde naufragou seu amado, onde vários dos espíritos que morreram afogados ainda estavam ligados àquela nau, em especial um 'grumete' que fora contratado pela 'nobre' rival da consulente naquela vida para sabotar o navio, com a promessa de que ele, juntamente com o tal rapaz, seriam salvos por um outro navio, de um comparsa dela.
O tal comparsa era o ser terrível que habitava as profundezas e que aprisionara o rapaz, pq ele 'em vida' era apaixonado pela consulente e juntamente com a 'nobre' dama, que era apaixonada pelo rapaz, tramaram esta situação, que parece der dado errado. Com o resgate desses outros espíritos, a cena toda estava desaparecendo, pois as mentes que a mantinham viva estavam se dispersando e saindo do 'transe' da morte que as fixara naquele momento. Na praia onde a consulente havia se suicidado, estranhamente restava apenas o vestido com o qual ela se encontrava no momento da morte. Ela me relatava que as ondas estavam levando o vestido para o mar mas pedi que ela o segurasse e puxasse de volta para a praia. Quando fez isso percebeu que uma mão putrefata segurava o vestido e o arrastava para as profundezas. Recolhemos o ser e então ela percebeu que era a sua 'nobre' rival, que tbm se suicidara quando seu plano fracassou. O vestido havia sido presente da 'nobre' para sua dama de companhia, para que ela o vestisse para recepcionar seu amado quando de seu retorno. Este ser tbm foi levado para o jardim e socorrido junto com os demais. Com o resgate da jovem rival da consulente, se encerrrou esse trágico romance onde as paixões descontroladas levaram à destruição de tantas vidas.
Na dimensção astral a pequena ilha onde os protagonistas desta história viviam foi tragada pelas ondas de um imenso oceano, onde jazem ainda muitas vidas naufragadas, aguardando que os corações pesados que ali afundaram sejam trazidos à tona para embarcarem em outra jornada onde, mais leves, naveguem mais uma vez sobre as ondas das paixões avassaladoras, buscando talvez o porto seguro do amor, por vezes tão distante e difícil de encontrar.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira

Passado vivo

Nesta sessão a consulente acessou uma vida passada onde ela era uma moça cega que vivia num orfanato mantido por uma organização religiosa (freiras). Ela já era adulta mas como não tinha para onde ir, vivia ali junto das crianças, auxiliando no que podia, fazendo companhia, contando histórias para elas, etc. Ela se viu cercada por todas aquelas crianças alegres brincando ao redor dela.
A princípio ela mesma pensou que se tratava apenas de uma lembrança mas analisando a situação verificamos que todos aqueles espíritos encontravam-se na dimensão astral, vivendo ainda naquele local, plasmado por eles inconscientemente. Era uma memória viva, ou seja, uma situação real. Este tipo de acontecimento é muito comum e encontramos esses casos com frequência.
O que aconteceu naquela vida foi que, brincando com as crianças, estas fizeram uma 'tenda' com lençóis e acenderam uma vela dentro. Após a brincadeira acabaram dormindo e esqueceram a vela acesa. Houve um incêndio e todas, inclusive a moça cega, que é a nossa consulente, pereceram nas chamas. A consulente reconheceu seus dois filhos da vida atual como sendo duas daquelas crianças que viviam no orfanato.
Encaminhamos todos esses espíritos para o 'nosso' jardim, onde já havia uma equipe de socorristas prontos para recebê-los.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira

Memórias de um exilado de Capela

Alienígenas capelinos

Iniciada a sessão, a consulente já em estado alterado de consciência, afirmava que não conseguia chegar no jardim, via algo 'de cima' que ela imaginava ser o 'meu' jardim, mas onde ela estava era escuro. Coloquei 'luz' no local para que ela visse onde estava e ela se viu dentro de uma tubulação que lhe parecer ser de algum tipo de conduto de ventilação.
Pedi a ela que seguisse o tubo onde ela estava para verificar de que estrutura ele fazia parte. Aos poucos ela foi percebendo que estava dentro de uma 'nave' onde haviam vários espíritos 'humanos' em enormes tubos de ensaio, como se estivessem em 'suspensão'. Era um veículo grande e havia vários compartimentos, em outro deles, os tubos de ensaio eram menores e havia neles órgãos internos humanos e alguns seres os analisando.
Estes seres eram semelhantes a nós, porém, tinham o crânio um pouco avantajado, não chegava a ser descomunal, mas seria um humano considerado 'cabeçudo', segundo a consulente.
Isolamos um desses grupos de seres numa bolha e os levamos para o 'meu' jardim, onde uma equipe já estava de prontidão os esperando. Indagamos sobre quem seriam e nos informaram que se trata de um grupo de espíritos capelinos que haviam sido exilados aqui na Terra mas que não se adaptaram e então foram transferidos para outro planeta, onde tbm não se adaptaram e onde ainda não se digniram a reencarnar. Esses seres vivem na dimensão astral desse outro planeta e desenvolveram uma tecnologia que lhes permitiu chegar ao plano astral da Terra, onde estão coletando espíritos humanos para suas experiências.
Perguntei se devíamos, eu e a consulente, fazer alguma coisa com a tal nave e com os demais 'alienígenas' mas nos disseram que não era preciso.
Eles já sabiam da existência desses seres na nossa crosta e de suas atividades, precisavam apenas de 'alguém' para entrar lá e como a consulente era 'um deles', quando sai do corpo ao invés de ir para o jardim foi direcionada para o interior da nave. Como o procedimento para retirada daqueles espíritos dos 'tubos de ensaio' é complexo, eles farão gradativamente. Inclusive nos disseram que vão manter a nave onde está pois ela é uma espécie de 'nave mãe' de onde saem outras naves menores que recolhem os espíritos. Eles vão criar um campo de força ao redor da nave e interceptar as outras menores quando estiverem retornando com as 'cobaias' humanas desencarnadas. Depois de recolherem todas é que vão levar a tal nave para outro local a fim de ser estudada.

O primeiro periodo de encarnações na Terra - O elo perdido?


Para a consulente foi uma surpresa informarem que ela era um capelino exilado e quando retornou para o jardim ficou sentada na grama, pensativa. Mostraram-lhe então o início de sua saga nesse planeta e ela lembrou de sua primeira encarnação aqui na Terra, depois de ter sido exilada de Capela.
Eram como macacos, nus, vivendo em cima de árvores enormes. Seus corpos eram peludos e muito similar aos símios, com feições um pouco grandes para nosso padrão atual segundo a consulente.
Não conheciam o fogo e nem tinham uma linguagem definida. À noite dormiam nos galhos das árvores e se alimentavam de pequenos animais e insetos, assim como de plantas. A consulente se viu no alto de uma árvore enorme, que ficava ao lado de um desfiladeiro muito profundo, onde ela não conseguia divisar o fundo, e em suas costas havia um ser da raça dela, um 'filhote', que lhe catava insetos na cabeça, provavelmente piolhos.
Ela morreu de velhice nessa vida, não percebeu que estava morta, ficou convivendo com esse mesmo grupo e reencarnou entre eles, por várias vidas.

O segundo ciclo na Terra - O poder do fogo

As próximas encarnações que a consulente relembrou foram num período posterior, onde aquele agrupamento havia descoberto como manipular o fogo. Tinham menos pelos no corpo, apesar ainda do corpo ser totalmente coberto de pelos, e dormiam em troncos ocos das árvores. Aqueles que sabiam manipular o fogo, assutavam os demais e os dominavam, tornando-se uma espécie de líderes.
Nesse grupo em particular havia um ser, que a consulente já havia identificado no grupamento anterior, que dominava os demais por saber fazer fogo. Sua 'macaca' como a consulente se referiu à companheira deste ser era muito má para os demais membros do grupo mas estes não a machucavam por ela ser a 'mulher do líder'. Uma espécie de primeira-dama da pré-história.
Assavam pequenos animais em fogueiras, espetados em gravetos, nesta época, diversificando sua alimentação, entretanto, ainda não dispunham de armas ou utensílios, a não ser o fogo, que era o diferencial de 'poder'. Ainda andavam nus, como no primeiro ciclo.
Em determinada etapa desta vida, o local onde eles residiam foi atacado por outro grupo de seres, semelhantes a eles, porém mais 'peludos' e aparentemente mais 'selvagens', mais embrutecidos. Nessa batalha a consulente, naquela existência, foi morta por um dos invasores. Eles no entanto foram rechassados pelos demais membros do grupo.
A consulente, como já ocorrera anteriormente, não percebeu que morrera. Ela foi arremessada no desfiladeiro que ficava próximo de onde habitavam, mas depois de 'morta', escalou as paredes rochosas e continuou lutando contra os invasores, acreditando que os havia vencido. Ficou por ali e acabou reencarnando ali por várias gerações, totalmente inconsciente de quando estava no físico ou no astral.

O terceiro ciclo - A idade da pedra

Essa vida da consulente, muito posterior às demais embora não possamos precisar o tempo entre um ciclo e outro, foi na idade de pedra. Os seres já usavam peles de animais para cobrir o corpo e viviam em cavernas. Caçavam e viviam em pequenos grupos, onde os homens traziam a caça e as mulheres retiravam a pele raspando com pequenas lascas de pedra. Já havia uma certa organização das tarefas, embora ainda não se comunicassem através da fala.
Segundo a consulente, eles dividiam a carne dos animais perto do local onde caçavam, como não sabiam ainda armazenar os alimentos de modo a não apodrecerem, eles deixavam o que não iriam consumir nesses locais, pois sabiam que outros animais viriam comer esses restos, caso fizessem isso perto de onde moram, se arriscariam a ter que enfrentar esses outros predadores que seriam atraídos pelos restos que eles deixaram.

Nessas vidas não havia nenhum ser a resgatar e tbm nenhum 'trauma' para a consulente. Isso foi-lhe permitido lembrar para que ela possa agora formar um quadro de sua própria trajetória como espírito imortal, conscientizando-se de que, assim como a maioria de nós (eu era aquele ser que dominava os demais por saber manipular o fogo), é uma repetente na escola universal do amor.
Precisamos todos nos conscientizar de que o tempo das contemporizações e conjecturas já passou, carecemos de mudar urgentemente, dissolvendo nossas trevas interiores com a luz do amor e do conhecimento, a fim de nos habilitarmos a ingressar na nova Terra de regeneração, que se descortina à nossa frente.
Abraços.

Gelson Celistre

sexta-feira

Transição planetária

A cidade trevosa


Nesta sessão, a consulente foi levada a uma cidade que ela descreveu como uma cidade futurista, pq via veículos flutuando entre os prédios, como no desenho animado dos 'jetsons', seriado que passava na TV nos anos 80.


Os laboratórios do mal


À sua frente estava um prédio, entre tantos outros que ela divisava na tal cidade, com a aparência exterior toda espelhada, de 42 andares. Era um laboratório onde entidades trevosas, que adiministravam aquela cidade, faziam experimentações com seres encarnados e desencarnados.
Os treze primeiro andares do prédio eram onde se realizavam experiências com espíritos para os levar a loucura. Desses 13 andares, 2 eram utilizados para experiências com humanos desdobrados, os demais para desencarnados.
Nos últimos 12 andares, um local fortemente guardado  no qual a consulente não estava conseguindo entrar (foi preciso que eu abrisse uma passagem para ela) estavam seres sendo preparados para atuar no mundo físico, onde recebiam uma saturação de imagens e conceitos de violência e terror. Os prédios ao redor deste, que era o laboratório central, tbm eram utilizados para esses fins, a semelhança de estágios de um processo. Antes de chegar neste prédio as 'cobaias' humanas passavam por outros onde sofriam outras ações invasivas com vias a lhes predispor ao que viria depois.


O resgate



A consulente percebeu depois disso, ao lado dela, duas entidades guardiãs, e o prédio sofreu uma espécie de implosão, sendo que depois uma 'rede' magnética recolheu os seres que haviam ali. Processo semelhante ocorreu nos demais prédios e toda aquela cidade foi destruída. Foi-nos informado que aqueles espíritos seriam todos exilados, pois mesmo os desencarnados que eram 'cobaias' ali estavam por terem pesados débitos cármicos e nenhum deles tinha condições de reencarnar mais aqui na Terra.


A preparação para o exílio


Fomos informados pela equipe espiritual sobre o modus operandi que seria utilizado com aquele grupo e com outros que estão sendo preparados para o exílio. Os seres recolhidos daquela cidade trevosa seriam mantidos aprisionados por algum tempo, aqui no ambiente astral da Terra, a fim de purgarem um pouco do seus fluídos densos. Foi-nos dito que eles 'sofreriam' um pouco das consequências de seus atos para que surgisse neles o desejo de receber o auxílio e assim os predispor para o procedimento de expurgo.


O túnel dimensional


À medida que a entidade nos explicava o que iria acontecer eram mostradas as imagens para a consulente. Nos disseram que seria criado uma espécie de túnel dimensional e que através dele os espíritos exilados seriam transportados para o novo planeta onde irão estagiar. A consulente viu então um túnel por onde os seres flutuavam.


A 2ª morte


Para poderem reencarnar nesse outro planeta esses espíritos irão passar por uma 'segunda morte', ou seja, perderão seus corpos astrais feitos com a matéria etérica da Terra para poderem construir corpos astrais com a matéria etérica do orbe para onde serão exilados. Dada a dificuldade de explicar em palavras esse processo, nossos amigos apenas mostraram à visão da consulente o que ocorreria. Ela viu os corpos destes seres como que se abrindo, à semelhança de uma casca de noz, e de dentro saindo a essência mental do ser, que podemos a título de analogia definir como o corpo mental. Esse corpo tinha aparência humanóide, mas logo que 'saíam' de sua casca astral, eram 'sugados' para dentro do túnel dimensional, o que provocava um 'esticamento' desse corpo mental, ficando ele um pouco alongado e fino, como um corpo 'fantasmagórico' fino e comprido.


O tratamento pré-encarnação no exílio


O Criador não desampara nenhum de seus filhos e, mesmo tendo eles escolhido por vontade própria, isto é, através de seu próprio livre-arbítrio, seguir um caminhos de dor e sofrimento, posto que a lei de ação e reação, a lei do karma, determina que seja pago até o último ceitil, nossos irmãos reincidentes no mal e que serão exilados, sofrerão um tratamento a fim de que, quando reencarnarem, consigam se 'recuperar' em menos tempo do que o 'habitual', entronizando mais rapidamente os ensinamentos da Lei do Amor.
Foi-nos dito que estes seres ficariam algo em torno de 150 anos terrestres vivendo num estado de 'suspensão' no novo planeta, onde lhes seriam implantadas 'memórias positivas'. Eles viverão apenas mentalmente durante esse tempo, enquanto recebem idéias, pensamentos, onde vão se criadas várias vidas para eles onde o amor e o bem serão o motivo principal.
Vão criar uma espécie de 'memória de vidas passadas' no inconsciente desses seres a fim de tentar equilibrar em seu inconsciente as atividades malignas ali armazenados, nos milênios que viveram aqui na Terra sempre se dedicando ao mal.


Um novo corpo astral


À medida que eles ficam no ambiente astral da nova morada, irão agregar ao redor do seu 'corpo mental' a matéria etérica do novo orbe, revestindo-se assim de um corpo, ou seja, irão criar um corpo astral que irá permitir que tenham existências no ambiente físico no novo orbe, isto é, irão reencarnar lá.
Durante esse tempo em que estarão em 'suspensão', vivendo mentalmente apenas, conforme o grau de assimilação desses conceitos 'cristãos', irão formar um corpo mais ou menos denso, dentro dos parêmetros do local onde se encontram.
Aqueles que assimilarem alguma coisa de bom terão corpos 'menos piores' que aqueles que continuarem reticentes no mal. À visão da consulente foi mostrado o futuro daqueles seres no planeta de exílio, quando encarnados, e eram todos deformados, monstruosos. Seres com corpos grotescos, membros disformes, verdadeiras aberrações. Disseram que a princípio seriam todos assim e que um corpo 'saudável' lá seria uma conquista 'espiritual'. Disseram que, de certa forma, eles teriam consciência de que eram assim por conta de suas ações passadas.


Um novo começo num novo mundo


Ao indagarmos sobre o grau de evolução tecnológica nesse outro orbe nos disseram que eles iriam começar do zero, mas que ganhariam um presente: a natureza. Quiseram dizer com isso que a providência divina iria prover meios de sustentação para esses irmãos degredados, embora eles tenham que se esforçar para merecer isso, através do seu trabalho.
Nossos amigos espirituais fizeram questão de colocar que este processo é com uma finalidade educativa para estas almas e que Deus ama a todos igualmente, 'recorrendo' a este tipo de ação apenas quando tudo o mais já foi esgotado na tentativa de direcionar estes seres para a Luz. Não se trata de castigo ou ira divina, mas do cuprimento das leis irrevogáveis que ditam a evolução dos mundos e de toda a criação. A Terra será para estes seres o paraíso perdido, para onde retornarão quando atingirem um grau evolutivo que os permita convier como irmãos entre seus pares, com amor e fraternidade.


A Terra Prometida


Questionamos nossos amigos espirituais a respeito da situação dos que ficarem aqui na Terra, pois como as indicações são de que podem haver sérias transformações geológicas na face do orbe, poderia haver um colapso nos sistemas de energia, comunicações, produção de alimentos, etc. , levando ao caos os que aqui permanecessem. Diante de nossas indagações, nossos amigos responderam que após as 'tribulações' que ocorrerão, as coisas irão se normalizar e que não haverá o 'caos', posto que seria injusto com os que aqui ficarem se perdessem toda a tecnologia adquirida. Se assim fosse gastariam muitos séculos, talvez milênios, apenas para chegar a esse patamar tecnológico, revivendo períodos de barbárie, e não conseguiriam lograr uma melhora espiritual pois teriam que lutar pela sobrevivência duramente.
Os que ficarem terão uma conscientização sobre os motivos que levaram grande parte da humanidade a sucumbir e isto lhes servirá de estímulo para perseverarem no 'bom caminho'. Segundo nos disseram nossos amigos, essa conscientização vai ser como "se Deus falasse dentro do coração deles', significando que eles vão sentir, vai ser um posicionamento interno, espiritual de cada um.
Abraço.


GELSON CELISTRE

Nem tudo é o que parece

Ao sair do jardim a consulente se viu vestindo uma camisola branca, longa, à beira de um riacho límpido. Estava agachada lavando as mãos e sentia-se muito bem, estava feliz. Apesar de não ter aparentemte nenhum problema nessa 'recordação', procedemos à investigação do que ocorreu antes desse momento.
Ela então voltou ao momento daquele dia quando acordou pela manhã, algum tempo antes dessa cena à beira do riacho. Ao acordar ela pegou uma faca e degolou o marido, foi até o local onde dormiam seus filhos, um menino e uma menina, em torno de uns 8/10 anos, e os degolou tbm. Após isso, foi para o riacho lavar-se, feliz da vida. O motivo? Ela estava apaixonada por um homem e a famíllia era um empecilho, então ela se livrou deles e ficou esperando seu amado, conforme haviam combinado. Ela morava no campo, não havia casas por perto.
Ela esperou muito tempo e o seu amado não apareceu para levá-la com ele. Ela acabou voltando para sua casa, onde jaziam mortos seu marido e filhos. Ao entrar na casa, perturbada já com os acontecimentos pois o tal homem não apareceu, ela viu o 'fantasma' da filha a lhe cobrar a morte, e perturbou-se mais ainda. Ateou fogo na casa numa tentativa de apagar da sua mente a atrocidade que cometera, mas a consciência lhe cobrava os atos tresloucados cometidos em nome de uma paixão e ela, desesperada, enforcou-se numa árvore em frente à casa em chamas.
Na dimensão astral, após a morte que foi lenta na corda, onde sua mente se fixava no ódio por aquele que conquistou seu coração e a abandonou, tendo feito ela cometer aqueles assassinatos, ela viu-se perambulando em um local muito escuro e lamacento, onde permaneceu por um tempo que não soube precisar. De lá, como sua consciência a puxasse, voltou às cinzas de sua casa e de lá foi atrás do responsávewl pela sua desdita.
O homem amado de nossa consulente naquela existência não se casou, apenas se lamentava que 'não deu tempo', provavelmente pq chegou atrasado ao encontro e a mulher já havia se suicidado. Ela permaneceu ao lado dele até sua morte, o perturbando, numa tentativa de vingar-se por ele não ter ido ao seu encontro conforme combinado. Ele morreu velho e quando passou pro outro lado ela não o viu mais.
Dessa existência haviam alguns seres ligados à consulente ainda. O marido que ela matou estava com uma aparência muito tenebrosa, até um rabo tinha. Além dele tbm havia um espírito femino, em estado pior do que ele, que 'ajudou' (influenciando) a consulente a matar a família naquela existência, pois no passado ela teria feito mal a um filho desse ser. A filha que ela matou tbm estava com ela. Todos foram auxiliados e resgatados.  Essa consulente tem uma forte tendência ao suicídio, em outra sessão de regressão acessamos umas quatro ou cinco vidas onde ela cometeu suicídio e na existência atual tbm já tentou mais de uma vez.
Após a primeira sessão ela já teve uma melhora significativa. Além disso, possui mediunidade não trabalhada. A família é agnóstica e não acredita em espiritismo, tendo a consulente sido tratada como esquizofrênica, inclusive com internações e medicação controlada, por mais de dez anos.
Abraço.

GELSON CELISTRE

Seita satânica

Na primeira vida acessada a consulente era do sexo masculino e dirigia-se a casa de uma jovem para pedi-la em casamento. Lá chegando foi mal recebida pelo pai da moça que disse-lhe: "Se quiser levar ela não precisa me pedir pois ela não vale nada mesmo". Discutiram e ele saiu irritado da casa. Depois disso a moça lhe contou que queria muito sair de casa pois seu pai fazia parte de uma seita de adoradores do demônio na qual os membros ofereciam suas filhas uns para os outros nos rituais. Elas ficavam nuas e era derramado sangue sobre elas. Os membros da seita, com capas escuras e um capuz sobre a cabeça lhe cobrindo o rosto, faziam sexo com as jovens durante o ritual de adoração satânica.
O jovem então decidiu ir lá e acabar com todos eles, libertando assim sua amada. Suas habilidades entretanto não estavam à altura de suas nobres intenções pois os membros da tal seita o dominaram e o pai da tal moça o matou, não sem antes terem lhe torturado, fazendo cortes em seu corpo para recolher o sangue, para utilização em seus rituais.
Depois de 'morto' ficou ali vagando próximo à familia da moça até que um outro ser o levou para um local que parecia uma favela, onde havia vários casebres sobre palafitas num local muito sujo, uma região do astral inferior. Ele ficou ali durante um tempo, até que uma 'luz' o sugou pra cima e ele foi dali direto pra uma nova encarnação.
Nessa outra vida nasceu como mulher, e teve um filho que lutou na Primeira Guerra Mundial, tendo perdido uma perna e um braço em batalha, foi hospitalizado mas veio a falecer em função disso.
Ela então revoltou-se com Deus por ter-lhe tirado o filho e quase enlouqueceu. Após algum tempo uma sobrinha dela teve um filho e não pôde criar, tendo ela cuidado da criança como se fosse dela mesma. Essa criança, uma menina, lhe devolveu a alegria de viver e retirou a mágoa que ela tinha ficado por causa do filho perdido. Terminou aquela vida tranquila.
A menina que ela criou como filha era o mesmo espírito que ela ia pedir em casamento na outra vida.
O pai da moça e mais seis membros daquela seita apareceram na hora da regressão e pediram ajuda pois não aguentavam mais vagar pelas trevas. Nos então os encaminhamos para uma instituição no astral preparada para recebê-los.
O filho morto tbm apareceu ferido e pediu que ajudássemos outros tantos soldados que ainda estavam numa especie de hospital de campanha no astral, em profundo sofrimento, ser partes de corpo, com ferimentos graves, etc. Recolhemos todos e os levamos para um hospital no astral.
Mais uma regressão onde as lembranças se mesclam com a realidade da dimensão astral, demonstrando que nossas memórias de vidas passadas estão muito presentes em nossa vida.
Abraço.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

Um conto sem fadas

Nobres e castelos geralmente nos evocam lembranças de contos de fadas, onde o final é sempre feliz, entretanto, a realidade é sempre mais impressionante que a ficção. Nessa sessão nossa consulente acessou uma existência passada onde ela era uma mulher anã, que sobrevivia de pequenos furtos e 'golpes' em meio a uma sociedade medieval bastante rude.
Ela 'entrou' na lembrança da vida passada no momento em que empreendia uma fuga após ter sido flagrada furtando algumas coisas das barracas do mercado local, que ficava no pátio interno do castelo, quando foi perseguida e presa pela guarnição do castelo. Como não era a primeira vez que ela fazia esse tipo de coisa, resolveram dar-lhe uma 'lição', decepando-lhe uma das mãos. Depois de ter sido mutilada ela ainda ficou presa no calabouço do castelo durante algum tempo, mas como sabia ler, algo incomum para a época numa cidadã de baixa estatura social, foi encarregada de ler histórias para a filha do nobre proprietário do castelo.
Na condição de serviçal próxima à família, ouvia muitas conversas e planos do suserano, e por ter ficado com ódio de todos por conta de sua mutilação, aliou-se com um outro empregado, para o qual fornecia informações estratégicas, que as vendeu a outros nobres medievais que cobiçavam as terras de seu senhor, tendo resultado essas intrigas todas com uma invasão do castelo e a consequente morte da família de nobres, inclusive da menina para a qual a mulher anã lia os contos de fadas, e tbm dela própria, pois não tinha mais serventia para eles, os usurpadores, e não era de confiança.
A cobiça do empregado desleal, que facilitou a queda de seu suserano, fez com que ele se mantivesse preso ao castelo por vários séculos. Na dimensão astral ele ainda vive naquele castelo, pois provavelmente o pagamento pela sua traição seria a governança daquela região e a propriedade desse castelo. Enquanto a consulente me relatava o que estava vendo, ela tentava conversar comigo dizendo para que eu não acreditasse nela, temendo que ela o estivesse delatando para mim.
A família proprietária do castelo, pai, mãe e filha, estavam vagando sem destino em uma região lamacenta do astral inferior e logo que a consulente os viu nós os resgatamos e nossa equipe espiritual os levou para o hospital, pois estavam em péssimo estado de saúde. Quanto ao traidor, ficou com seu prêmio, o castelo, e será regatado oportunamente quando estiver menos 'preso' às suas posses.
Este tipo de 'regressão' tem a finalidade pricipal de resgatar esses seres, que estão ligados ao consulente carmicamente e que acabam gerando ressonâncias em sua vida atual. Com o auxílio aos seres que se encontram em sofrimento, no caso a família de nobres do castelo, cessa de incidir sobre a consulente a carga energética que eles lhe lançavam inconscientemente, mas que poderia afetá-la devido aos laços cármicos e sentimento de culpa.
Abraço.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

domingo

O homem da máfia

Foi a primeira sessão desse consulente e ele demorou um pouco para 'engrenar' pois foi orientado a ir para o jardim mas se via em frente a um prédio. Na verdade ele já estava em sintonia com uma vida passada. Quando me disse que não conseguia ir pro jardim pq só via o tal prédio lhe disse que ele já estava em regressão e pedi que entrasse no prédio. Ele foi recolher um pacote de dinheiro, era um homem da máfia, aqueles que faziam a coleta do dinheiro de operações ilícitas.
Foi para casa e acabou discutindo com sua mulher pq ela descobriu que ele andava com várias outras mulheres. Eles tinham um filho pequeno.
Ele tbm agenciava mulheres para os chefes da máfia e era muito cruel com elas.
Viu-se no jardim de uma mansão entregando um envelope para um homem, tendo sido alvejado com um tiro pelas costas logo depois disso, vindo a falecer.
No astral vagou sem rumo até ser regatado e ido para um hospital, onde foi auxiliado por um espirito amigo, que nessa encarnação é seu irmão.
A mulher e o filho que ele tinha naquela vida passada (que foi a última que ele teve antes dessa) são sua mulher e filho da vida atual e o homem que provocou sua morte, o que recebeu o envelope, seu tio.
O nucleo familiar daquela vida retornou nas mesmas posições (pai, mãe e filho) para tentar mais uma vez viver em harmonia.
No final da sessão o consulente, que é médium, incorporou um espírito feminino de uma das mulheres que ele agenciava e que aparentemente morreu fazendo um aborto obrigada por ele, que encaminhamos para nossa equipe espiritual.
Pela conformação da familia atual do consulente e pela presença do espírito sofredor da mulher junto dele, é bastante provável que sua vida familiar estivesse sofrendo a influência direta da ressonância da vida anterior.
Abraço.

Gelson Celistre

quinta-feira

O bárbaro e o curandeiro

Foi a segunda consulta dessa consulente (vide o relato Paixão, loucura, ...). No jardim havia muitas pessoas além dela, desencarnados. Logo que saiu do jardim disse que não podia caminhar pq estava numa cadeira de rodas. Ela se via num amplo jardim ao redor de um prédio, e uma moça empurrava sua cadeira de rodas. Pela descrição me pareceu que era algo no plano espiritual e pedi que ela obsevasse melhor e perguntasse para a moça que empurrava a cadeira, ao que ela lhe respondeu que sim, o nome do local era Lar dos Aflitos. Pedi que ela 'voltasse' naquela existência para ver como foi parar numa cadeira de rodas. Ela viu então uma jovem muito irresponsável participando, como 'co-piloto', de uma corrida de rua de automóveis, no ano de 1921, tendo sofrido um acidente que lhe afetou a coluna. Morreu na meia-idade e estava se recuperando naquele local do astral.
A consulente estava confusa pois se via agora como a moça que empurrava a cadeira de rodas e não como a que estava sentanda na cadeira. Analisando os fatos e cruzando com a regressão anterior dela, concluímos que ela havia retornado ao período inter-vidas entre a existência que ela morreu demente e a que morreu de overdose, pouco antes de reencarnar. Como na vida atual a consulente já teve crises de pânico onde ficava paralisada, quando acessou aquela lembrança ela se 'identificou' com a moça na cadeira de rodas, embora não fosse ela. Quando pedi que ela 'voltasse' naquela vida, por ter mediunidade aflorada, ela viu a vida da moça que se acidentou e imaginou que fosse dela.
Ela relembrou que enquanto se preparava para reencarnar conheceu aquela moça da cadeira de rodas, que segundo ela tinha muitos problemas, e lhe prometeu que iria solicitar que nascesse próxima dela em outra vida para poder ajudá-la. A consulente reconheceu essa moça como uma vizinha sua da vida atual, que realmente tem muitos problemas, de saúde, de ordem psicológica e tbm espiritual.
Esse 'acesso' foi apenas para ela relembrar este fato, o compromisso que ela mesma se impôs no passado com a amiga.
Após isso pedi que ela voltasse ao jardim para partirmos para outra vida e pedi a ela que conversasse com algum dos espíritos que estavam ali no jardim. Ela interpelou uma moça jovem, que disse que estava fazendo ali a mesma coisa que ela, veio para fazer uma regressão pois tem dificuldade de relembrar seu passado. Este ser afirmou estar sendo conduzida no processo por um 'ser de luz', que deve ser a interpretação dela para o espírito que a está tratando no astral. Perguntei pq ali (no jardim) e ela respondeu que o método era bom e estavam usando.
A consulente saiu então para outra jornada e deparou-se com uma existência onde era um bárbaro, comandante de uma hoste de guerreiros impiedosos, em que passou a vida inteira lutando em guerras sangrentas. Sentia orgulho de sua habilidade e era muito cruel. Morreu em batalha. A princípio não percebeu que morrera, acordou do que pensou ser um 'desmaio' e procurou por seu exército em vão. Vagou por muito tempo sem rumo até que, exausto, desmaiou mesmo. Acordou num hospital de campanha, formado por tendas de lona, e ficou muito tempo ali semi-inconsciente, com raros momentos de lucidez.
Pensou estar preso por um exército inimigo (ainda não sabia que havia 'morrido') e tão logo teve forças fugiu dali, tendo encontrado no 'umbral' vários de seus guerreiros. Lá lhe informaram de sua situação, ele ficou 'chefiando' esse homens e passava o tempo atacando o hospital que o abrigara, sem sucesso, que tbm ficava naquela região do umbral.
Do grupo de guerreiros que o bárbaro comandava naquelas plagas do astral inferior, vinte ainda estavam lá atacando o tal hospital de campanha. Pedi então à consulente que se apresentasse a eles e os trouxesse para ao jardim, dizendo a eles que os conduziria a uma nova jornada. Eles aceitaram a ordem de seu comandante e no jardim já havia uma equipe esperando por eles.
Na próxima vida acessada pela consulente ela se viu com um homem já idoso, que morava sozinho em uma cabana muito humilde, isolada, contendo apenas o mínimo de utensílios para sobreviver, e que era um curandeiro. Não passava necessidades, pq as pessoas da região o tinham em grande conceito e lhe levavam sempre alguma comida. Tratava de doenças com ervas e chás e tbm consultava os espíritos. Quando morreu foi recebido com grande alegria por amigos no plano espiritual, que o felicitaram por ter cumpido bem sua 'missão', e logo voltou às suas atividades por lá. Ele dirigia um grupo de socorristas que resgatavam espíritos em regiões umbralinas.
Foram duas experiências bem distintas e que demonstram bem os extremos a que podemos chegar em nossas vidas. Temos todas as possibilidades, só nos falta a vontade.
Abraço.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

quarta-feira

Atlântida

Nesta sessão a consulente acessou duas vidas bem antigas, ambas no continente atlante, há cerca de 18.000 anos. Na primeira delas era da 65ª geração atlante, filha de um ex-sacerdote e professor de uma espécie de 'cidade-universitária'. Seu pai já não trabalhava mais nesse local mas a enviou para lá ainda criança para que fosse educada para ser uma espécie de terapeuta.
Em dado momento ela se viu dentro de uma gruta onde havia veios d'água corrente e muitos cristais, fazendo imposição de mãos em uma pessoa enferma. Este tipo de terapia na ocasião parecia ser meio 'alternativa', apesar de ser ensinada naquela 'cidade-escola'. O destaque era para os estudantes de medicina, tradiconalmente homens, onde executavam uma atividade mais 'física', mas pelo que percebemos depois ela tinha sido enviada àquele local para se educar nessa medicina tbm.
Ela acabou se casando com um jovem médico que dava aulas nesse local e abandonou seus estudos passando a cuidar dos filhos e da casa, pois ele não 'endossava' essas atividades, embora não fosse contra abertamente . As residências nesse local eram amplas e feitas de algum tipo de alvenaria, os pátios das residências tinham colunas semelhantes às de templos romanos, à feição de pérgola, com vegetação do tipo trepadeira. Teve uma vida pouco expressiva e até amargurada consigo mesmo por ter deixado de lado seus estudos. Quando desencarnou seu pai, já desencarnado, lhe cobrou isso.
Ela passou um tempo no astral estudando, inclusive sobre botânica, e na próxima encarnação renasceu na mesma comunidade, mas não se casou e se tornou uma terapeuta, sendo a primeira mulher a se 'formar' no que era tido como 'médica' numa profissão tradicionalmente masculina. Usava um tipo de unguento ou óleo que passava em determinadas partes do corpo para identificar as doenças ou carências do organismo da pessoa, esses locais eram o peito, o braço e o pulso. Fazia compostos com extratos vegetais tbm. Morreu com a idade de 109 anos. Pela impressão que ela teve, simplesmente decidiu que já tinha cumprido com sua missão, deitou e desencarnou.
Abraços.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

quinta-feira

Paixão, loucura, escravos, magia negra, drogas, mediunidade

Foi a primeira sessão com essa consulente, que possui mediunidade aflorada e que rapidamente chegou ao jardim e já sintonizou com uma vida passada. A consulente está em estado depressivo há bastante tempo, tratando-se inclusive com medicamentos e com acompanhamento psiquátrico. Ela acessou inicialmente a penúltima existência antes da vida atual, depois a última, e depois algumas outras em época bastante anterior, tendo no final retornado a um momento no astral depois da sua morte na última encarnação antes da atual que ela não tinha lembrado antes. No final juntamos as peças e confirmamos com um dos membros da equipe espiritual que se encontrava no jardim a ordem 'cronológica' das vidas acessadas.
Inicialmente ela viu-se em frente a um prédio, um hospício, onde ela era uma interna. Ela tinha a percepção de que não era louca, mas que estava totalmente apática, sendo-lhe indiferente viver ou morrer. Usando este ponto como referência fizemos ela voltar mais naquela vida para descobrirmos o motivo dela estar ali internada.
Era filha de uma família muito rica e envolveu-se com o jardineiro, resultando desse paixão uma gravidez. Seus pais descobriram e, para evitar um 'escândalo', deram um 'sumiço' no rapaz e arrumaram uma maneira de fazer um aborto. Chamaram um médico e disseram a ela que ele veio para examiná-la a fim de verificar se estava tudo bem, mas o que ele fez foi dopá-la e provocar um aborto. Quando ela acordou e percebeu o que houve teve uma forte crise nervosa e foi internada num manicômio, como perdera a razão de viver tornou-se apática e morreu velha nesse local.
Foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que havia morrido e permaneceu nesse estado ainda por muito tempo, até que o rapaz por quem se apaixonara, o tal jardineiro, apareceu em seu quarto com um bebê no colo, dizendo que era a filha deles (a que foi abortada).
Ela ficou ainda confusa pois sabia que a criança não poderia estar daquele tamanho, mas depois acabou aceitando a situação e foi morar com o rapaz e a menina numas casinhas que haviam junto ao hospital onde se encontrava.
Depois de um tempo foi para um local maior, uma colônia, onde estudou sobre religiões diversas, budismo, cristianismo, espiritismo kardecista, etc. e principalmente, segundo ela, a umbanda, pq tinha muito preconceito com esta religião então estudou mais. Após algum tempo estudando isso, foi encaminhada para um local onde se preparou para a reencarnação. Foi-lhe informado que na próxima existência ela encontraria aqueles espíritos que foram seus pais na vida anterior e ela se revoltou com isso, não querendo reencarnar. Entretanto, teve que reencarnar a contra-gosto mesmo.
Nasceu numa família muito pobre, numa região montanhosa onde caía muita neve. Seus pais eram muito pobres e viviam mendigando comida, mesmo assim ainda passavam fome. Quando ela era ainda criança, apareceu um casal e seus pais a deram para que fosse criada por eles. Eles a tratavam muito bem mas ela era uma criança rebelde e segundo suas próprias palavras 'deu muito trabalho pra eles'. De fato, desencarnou com 17 anos vítima de overdose. Apareceu-lhe o espírito de uma moça loira jovem e lhe ofereceu ajuda, que ela recusou. Queria se drogar mais. Vagou sem rumo muito tempo no umbral até que alguns outros espíritos lhe ensinaram como vampirizar os encarnados, o que ela passou a fazer. Disseram-lhe que era só ela chegar bem perto das pessoas e dizer no ouvido delas o que ela queria que eles fizessem. Ela disse que a princípio não conseguia mas com a prática se tornou fácil isso, só não dando certo com pessoas que não eram viciadas pois ela tentara influenciar esses tbm sem êxito. Ela permaneceu nessa vida até que seus pais adotivos desencarnaram e vieram resgatá-la que, estando já muito desgastada, acabou aceitando ajuda, tendo sido levada para um hospital. Esse casal que a adotou nesta vida eram os mesmos espíritos que na vida anterior a essa eram seus pais biológicos, os que a internaram no hospício.
Nesse ponto a consulente 'pulou' para uma vida onde nasceu como filha de um fazendeiro de café, aqui no Brasil, ainda na época da escravidão. Ela tinha 'pena' dos negros e cuidavo dos doentes e feridos, tendo até se envolvido com um deles, que acabou sendo surrado no tronco e veio a falecer. Ela ainda teve tempo de retirá-lo com vida do tronco e cuidar dele na senzala antes dele morrer, tendo inclusive ficado presa com os negros na senzala pq seu pai não aprovava essa dedicação que ela tinha pelos escravos.
Passado algum tempo ela foi dada em casamento a um outro fazendeiro, bem mais velho que ela, de quem teve três filhos, dois homens e uma mulher. Ele morreu bem antes dela, que ficou tomando conta da fazenda, não permitindo que os negros fossem surrados. Ela demonstrou uma certa decepção consigo mesma por não ter libertado os escravos quando lembrou dessa parte daquela vida. Quando morreu nesse existência foi para um hospital no astral onde permaneceu por muito pouco tempo, tendo logo em seguida ido trabalhar num posto de socorro que atendia os espíritos de escravos negros mortos. Ficou lá por muito tempo mas foi 'convidada' a sair pq precisava reencarnar, tendo sido levada novamente ao local onde se preparara para reencarnar. Como tinha adquirido algum crédito, solicitou nascer como negra, para poder ajudar mais os escravos pois como branca não tinha feito muito por eles. Foi-lhe concedido este pedido e ela então nasceu como um homem negro, escravo, e com uma deformidade numa das pernas, que o impedia de trabalhar nas lavouras. Como tinha muito conhecimento de ervas, ele cuidava dos negros doentes e vivia numa palhoça à parte da senzala, fazia as vezes de curandeiro. Morreu de velhice.
Quando morreu nessa existência foi para uma colônia no astral onde só haviam negros, viveu lá por muito tempo, aprendendo tudo sobre a cultura africana, a magia, os orixás, etc. No momento de reencarnar queria novamente ser negro mas lhe disseram que ela precisava aprender sobre outras culturas tbm e não permitiram.
Sua próxima encarnação foi na região asiática, onde ainda criança, um menino, foi entregue por seus pais num monastério, onde lhe rasparam a cabeça e onde ela passou toda sua vida. Ela detestava as repetições de orações e mantras, etc. Foi uma vida, segundo a visão dela mesma, totalmente inútil, pois ela queria ter nascido negra. Ao desencarnar voltou para a mesma colônia de negros e mais uma vez pediu para nascer como um negro, pois queria muito ajudar os negros.
Nasceu mulher, negra, numa época onde já não javia mais escravidão. Era conhecedora da magia e do poder curativo das plantas. Curava as pessoas e muitas delas, agradecidas, lhe davam presentes e dinheiro. Isso lhe despertou a cobiça e ela começou a fazer todo tipo de feitiço, magia negra, para todos os fins. Segundo ela era muito bem sucedida pq havia seres muito trevosos que a auxiliavam no astral. Ficou muito rica e era mãe-de-santo. Quando morreu continuou a trabalhar no astral usando suas filhas, que uma após a morte da outra, eram 'promovidas' à condição de chefe do terreiro. Ela foi ficando 'conhecida' no baixo astral, ou em suas palavras, estava ficando 'muito forte', o que despertou a atenção de um outro ser trevoso, mais poderoso que ela, que a aprisionou e tomou para si os seres que a auxiliavam. Ficou muito tempo presa por este outro ser até que sonhou com a colônia de negros onde tinha estado, reconheceu os erros que cometeu, lembrou que estudou magia para auxiliar e acabou fazendo o mal a muita gente. Arrependeu-se e caiu em prantos. Novamente lhe apareceu aquela jovem moça loira lhe oferecendo ajuda e ela aceitou, tendo sido resgatada e levada para um hospital.
Nesse ponto a consulente embaralhou mais uma vez as lembranças, tendo 'pulado' para o que aconteceu com ela na vida onde era morreu de overdose. Estava fora de si e agredia a todos que encontrava, senão havia ninguém agredia a si própria. Foi colocada num quarto com as paredes e o chão acolchoados para não machucar a si mesma, onde havia sempre uma música suave tocando e onde lhe era administrado um tramento cromoterápico, ficando um tempo uma luz de uma cor, depois outra, etc. Não escutava ninguém, tendo permanecido assim muito tempo, até que a moça loira que a socorreu veio conversar com ela, que começou a melhorar. Foi transferida para um quarto 'normal', depois passou a frequentar uma sala onde haviam outros jovens como ela que tinham passado pelo mesmo problema com drogas. Aós algum tempo acabou reconhecendo que precisava de ajuda e foi encaminhada para o setor de reencarnação. Sua próxima existência foi a vida atual.
Fizemos uma checagem para verificar se dessas vidas que ela acessou, não haveria algum ser que pudesse estar ainda vivendo uma situação de passado no astral ou então algum outro que convivera com ela e que estivesse em condições de ser resgatado, caso estivesse no astral e precisando.
Foram resgatados oito negros 'escravos', cinco pessoas dementes (do hospício) e uma sala cheia de drogados. Reunimos todos e os levamos para o jardim, onde uma equipe médica já os aguardava.
Pedimos à consulente que conversasse com algum deles para confirmar a ordem das vidas dela pois percebemos que ela não estava seguindo uma ordem 'cronológica' e este amigo confirmou nossas suspeitas, afirmando que ela pulara muitas outras vidas pq tinha 'medo', pois ela tivera outras vidas onde tinha mediunidade e se bloqueava, com medo de novamente usar de maneira errada essa mediunidade.
Observem que na penúltima encarnação antes da vida atual ela fora estudar religiões e deteve-se principalmente no estudo da Umbanda pq tinha preconceito, justamente pq abusara do conhecimento que tinha quando numa vida passada fora mãe-de-santo e fizera muita magia negra. Isso é comum em muitos médiuns, muitos são reincidentes em abusar do intercâmbio com a dimensão astral e ficam com medo de exercer seu mandato mediúnico e errar novamente, agravando seu carma.
Abraços.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

sábado

3 vidas em 30 minutos

Este foi o segundo atendimento deste consulente. Da primeira vez foi preciso uma indução hipnótica rápida para levá-lo ao estado de transe necessário ao acesso de seus registros mnemônicos de vidas passadas, mas desta vez bastou o relaxamento e logo ele se viu no jardim de onde partiríamos para as regressões.
Como da primeira vez, sua avó (desencarnada) estava no jardim à espera dele, porém, desta vez ela apenas observou. Pedi a ele que escolhe um caminho para sair do jardim e o seguisse, o que ele fez em seguida.
O caminho era escuro e quando começou a clarear ele viu-se numa vila, trajando trajes antigos. Decidiu entrar numa igreja que avistara e quando estava em seu interior sentiu que lhe enconstavam uma lança nas costas, virou-se e se deparou com um homem furioso ameaçando matá-lo. Pedi que conversasse com o sujeito a fim de saber o motivo e est lhe disse que ele o havia traído, que havia passado para o outro lado. Pedi que ele lembrasse então do que o tal sujeito falava e ele lembrou então de que havia matado o tal sujeito, assim como vários outros de seus amigos. Estavam numa guerra e ele os havia traído. Era a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) onde a Frente Popular (comunistas e anarquistas) e o Movimento Nacional do General Franco, lutavam contra o regime republicano. No final as tropas franquistas, apoiadas inclusive por Hitler e Mussolini, venceram e o General Francisco Franco se auto-proclamou caudilho de Espanha pela graça de Deus. A guerra civil espanhola deixou mais de 1 milhão de mortos.
Nosso consulente era da Frente Popular, provavelmente um membro ativo e de liderança, pois sua família foi aprisioanada pelas tropas nacionalistas com o apoio dos alemães e ele teve que trair seus companheiros para salvar seus familiares. Nesta pequena vila estavam algumas centenas de pessoas que sucumbiram nesse conflito, homens, mulheres e crianças, espíritos que não conseguiram se desvencilhar das fortes emoções sofridas nos momentos que precederam seu desencarne e que nem perceberam que já não habitavam mais um corpo físico.
Disse ao consulente que conversasse com seu antigo amigo e que lhe dissesse que agora estava ali para ajudá-los, a a ele e a todos que ali estavam, reunimos todos e os levamos para o jardim, onde um grupo de espíritos (médicos e outros) já esperavam para tratá-los.
Após nos certificarmos que estavam todos sendo atendidos o consulente partiu por outro caminho. Desta vez viu-se num campo vasto, era uma moça e observava um cavalho encilhado andando sozinho. Pedi que procurasse por alguma casa e a moça viu então uma casa onde havia uma família, um casal e uma criança. Estavam sofrendo e ficaram felizes em vê-la, pois estavam doentes. Pedi que ela lembrasse qual sua relaçaõ com eles e ela lembrou que era a filha mais velha daquele casal, e que os havia abandonado à própria sorte pq eles haviam contraído uma peste. Foram levados para o jardim por ela e atendidos pela equipe de espíritos que já os aguardava.
O consulente desta vez sentiu necessidade de sentar-se num dos bancos do jardim para descansar, momento em que sua avó que estava ali observando aproveitou para sentar ao seu lado e lhe dar alguns conselhos. Após esse breve descanso o consulente partiu por outro caminho e logo viu-se numa galera entre dezenas de remadores, buscando invadir algum território fortemente defendido, deviam estar próximos à costa pois seu navio foi atingido por uma grande bola de fogo, atirada por alguma catapulta que devia estar em terra.
Mais de uma centena de guerreiros, possivelmente vikings, sucumbiram naquelas águas. Assim que o consulente nos relatou o naufrágio já criei vários botes salva-vidas e assim que os viram os náufragos subiram neles e depois o conduziram remando, guiados pelo consulente, até o jardim, onde ele ajudou-os a desembarcar. Nossa equipe de espíritos já estava a postos esperando e logo todos foram socorridos e encaminhados a outro sítio no astral para tratamento.
É evidente que todos haviam morrido afogados mas como plasmaram aquela situação na dimensão astral estavam vivenciando aquele momento 'eternamente', sem perceberem que já estavam 'mortos'. Nestas situações costumo interagir com o a mente coletiva do grupo a ser resgatado criando algo que visualmente represente para eles a salvação, no caso um bote salva-vidas, pois explicar a um grupo enorme a situação real em que se encontram demandaria muito tempo e energia.
Após retirar o último companheiro do bote e entregá-lo aos espíritos socorristas, nosso consulente recebeu um abraço da sua avó, como a lhe parabenizar pelo trabalho cumprido, e logo despediu-se do jardim, voltando à nossa dimensão física. Entre o início da sessão e o término não se passaram mais de 30 minutos, onde foram acessadas três vidas do consulente e resgatados centenas de espíritos que viviam em sofrimento.
Muitos daqueles seres que foram resgatados já se encontram reencarnados, mas aqueles que não reencarnaram mantém a situação plasmada no astral e isso acaba fazendo com que muitos dos espíritos que já estão encarnados se desdobrem inconscientemente e participem de certa forma da angústia dos demais. Dependendo da sensibilidade da pessoa encarnada, ela pode vir a sentir mais ou menos o que eles sentem.
Não é um regressão do tipo 'clássica', onde o consulente revive algum drama pessoal seu, mas sim um trabalho de resgate de consciências que conviveram com ele e que estão sofrendo em outra dimensão.
Este tipo de situação é comum a todos nós, todos temos seres a quem podemos auxiliar, e muitos inclusive que foram prejudicados por nós mesmos em vidas passadas.
Abraços.

quarta-feira

Reencontros

Ao iniciar a regressão a paciente se viu num grande jardim, rodeado por várias construções. Divisou uma rua e seguiu por ela, estava indo em direção a uma igreja e sentia-se angustiada. Entrou, e viu que estava sendo celebrada uma missa. Depois que terminou a missa o padre a convidou para acompanhá-lo, tendo-a levado por um túnel até um local onde ela viu um túmulo onde estava escrito seu nome. Ela ficou ali imóvel vendo sua própria lápide e mais tarde o mesmo padre voltou, com outra vestimenta. A missa era a de setimo dia de sua própria morte. Neste ponto pedimos que ela voltasse a um período anterior à sua morte naqauela existência.
Ela se viu andando em direção a um teatro, onde vários bailarinos se apresentavam, com roupas vermelhas. Ela era coreógrafa e dona de uma escola de dança. Um dos dançarinos era seu marido e ela o viu com outra mulher, ficando com muito ódio. Ela sabia que ele a traía com aquela mulher. Começou a maquinar uma vingança e decidiu envenená-lo. Para a moça com que ele estava ela planejou uma surra em que quebrassem as duas pernas dela, para que não pudesse mais dançar. Ela era muito rica e sabia que ficaria impune pq ninguem descobriria seus crimes.
Ela executou sua vingança conforme planejado. Teve o prazer de ver seu marido vomitando sangue e ainda chutou-lhe o rosto com desprezo. Para a amante dele ela tbm seguiu seu plano à risca, tendo encomendado uma surra que a deixou com as duas pernas quebradas e impossibilitada de voltar a dançar.
Ela porém estava com tuberculose e logo em seguida veio a falecer, voltando ao ponto onde se encontrava no início da sessão, em frente à sua própria lápide. Dali ela saiu vagando sem rumo pela cidade onde morava, provavelmente na França, seguindo a orla de um rio.
Sua próxima existência se iniciou justamente com ela andando na orla de um rio, catando peixes podres para comer. Era uma moça por volta de seus 18 anos que vivia em extrema miséria. Nesse dia se parou a observar um navio que chegara no porto muito carregado e, enquanto o admirava, alguns marinheiros desceram do barco e foram em sua direção. Ela fugiu mas eles a alcançaram, resistiu, mas sem sucesso. Foi estuprada por três marinheiros, sangrou muito e, quando chegou no casebre de madeira onde morava com a mãe, esta a espancou por ela não ter conseguido evitar o que se sucedeu. O tempo passou e com ele a gravidez se tornou visível. Era um filho indesejado que assim que nasceu foi dado para alguma outra pessoa criar. Nessa vida ela morreu velha e sozinha, medigando pelas ruas.
A próxima vida da consulente foi numa região da América do Sul, provavelmente no
Peru ou Chile, onde era mãe de dez filhos, tendo todos sucumbidos durante um terremoto. Moravam numa pquena ilha ou península que afundou com o tremor. Vagou durante algum tempo e renasceu no sertão nordestino do Brasil, como homem, um agricultor muito pobre, cuja esposa morreu de fome e ele, para conseguir manter os cinco filhos que tinha vivos, teve que matar algumas pessoas para roubar e ter o que comer. Foram quatro pessoas mortas para que seus cinco filhos sobrevivessem. O mais velho dos filhos, uma menina, foi sequestrada por alguns homens e vendida para um rico fazendeiro da região próxima a Crato, no Ceará, e quando adulta virou beata do Padre Cícero.
Morreu de causas naturais na velhice e foi para o umbral, onde atuou como uma espécie de capataz para algum ser qualquer, até que foi resgatado e levado para uma estância melhor do astral, onde teve um tempo para estudar e se preparar para a próxima encarnação. Lá encontrou muitas pessoas com as quais já conviveu na vida atual, dentre eles seus pais e alguns colegas de trabalho.
Renasceu em uma região menos árida, provavelmente em Minas Gerais, e trabalhava num bordel à noite, onde era bastante devassa segundo ela mesmo, e durante o dia se fazendo de moça direita vendendo terços em frente às igrejas. Queria ser muito rica e se deitava com todos os homens que podia e fez muitos abortos, mas morreu velha e sem nada, tendo sido velada sobre uma tábua com quatro velas ao redor.
A consulente nesta vida não se casou e não teve filhos, mas criou um sobrinho como se fosse seu próprio filho, que é o mesmo espírito que foi filho dela decorrente do estupro que sofreu em outra vida e que fora abandonado por ela. A mãe do menino nesta vida, sua irmã, é um dos cinco filhos dela da vida onde a esposa morreu de fome, justamente a menina que foi sequestrada e vendida a um fazendeiro. O marido que ela envenenou na primeira vida acessada é este que vos escreve este relato.
Vejam como ocorrem os resgates de nossos atos passados e como voltamos a nos encontrar com os mesmos espíritos com quem já nos relacionamos, geralmente em situações que nos propiciam uma nova chance de agir de forma correta.
Abraços.

Gelson Celistre.

Perigos de uma regressão mal-feita

Atendemos emergencialmente uma mulher que nos procurou por estar se sentindo muito mal após ter feito uma regressão no dia anterior (com outro terapeuta). Não houve uma conversa preliminar antes dela ter feito a regressão onde lhe explicassem o que poderia ocorrer ou o que ela provavelmente veria. Tbm depois da sessão não houve nenhum tipo de explicação para ela sobre o que foi acessado. Ela ligou para a terapeuta que atendeu por estar se sentindo mal e a resposta que obteve foi a de que isso era 'normal' e que ela poderia sentir-se assim durante uma semana.
Nossa intenção em relatar isso não é no sentido de denegrir a imagem de quem a atendeu, mas sim, de alertar aos terapeutas e pessoas interessadas em fazer regressão a vidas passadas que a simples lembrança de uma vida anterior não 'cura' ninguém. É preciso que seja explicado para a pessoa que se submeteu à regressão o que foi que ela acessou, qual a relação disso com a sua vida atual, etc.
E tbm é preciso salientar que situações relembradas que envolvem situações traumáticas ou violentas, geralmente provocam uma sintonia com regiões da dimensão astral onde um ou vários seres podem estar ainda apegados, vivendo em sofrimento e agonia constantes. Situações dolorosas ficam com uma carga emocional agregada muito forte e se houver numa situação dessas seres que não reencarnaram, a consciência deles mantém esta situação na dmensão astral, perpetuando seu sofrimento e mantendo ligados a ele outros seres que podem até estar reencarnados, mas que ficam com parte de sua consciência sinotnizada naquela situção, trazendo para a vida atual todo o sentimento e angśutia dos seres que lá se encontram, Este foi o caso em questão. A consulente na outra regressão que fez acessou uma frequência de passado onde era carceceiro em uma série de cavernas onde havia muitas pessoas acorrentadas às paredes, em estado de saúde deplorável, sem receber alimentação adequada ou outro tipo de cuidado.
O que fizemos fo levá-la de volta àquele local para efetuar o resgate daqueles espíritos sofredores, alguns até estão reencarnados hoje e são pessoas de suas relações. Pedimos a ela que libertasse pessoalmente todos os que estavam aprisionados ali e depois desmanchamos o local no astral. Dali ela foi conduzida para o jardim que mantemos no astral para utilizar como base para as regressões que fazemos, deixamos que ela ficasse lá algum tempo, até que estivesse se sentindo bem, harmonizada, e depois a trouxemos de volta.
Para se conduzir uma pessoa por suas vidas passadas não basta apenas induzir-lhe a relaxar e ficar apenas escutando o que ela diz, é preciso ter conhecimento da realidade astral e condições de resolver as situações que possam surgir.
Para este tipo de trabalho é indispensável o auxilio da espiritualidade superior pois em casos como esse, que não são raros, as pessoas acabam saindo da regressão com muito mais problemas do que tinham. Levantar o véu do passado pode ser um caminho para o auto-conhecimento e a 'cura' de vários problemas emocionais e até fisiológicos, mas tbm pode ser um atalho para muitas dores de cabeça, quando o processo é mal conduzido.

Abraços.

Gelson Celistre.

quinta-feira

O xamã e o médico

Ao chegar no jardim a consulente já encontrou lá um homem que a ameaçou de morte, interrogado sobre o motivo este não respondeu. Demos um comando para que ela lembrasse o que aconteceu entre eles e nesse momento ela acessou uma vida passada onde era um menino índio, nativo norte-americano, com pouca idade, cerca de dois anos, sozinho numa planície, e que uma manada de cavalos selvagens corria em sua direção. O menino foi pisoteado pelos cavalos e morreu. Sem perceber sua condição, saiu (em corpo astral) a procurar pela mãe. Foi socorrido por outros íncios que o levaram para uma aldeia na dimensão astral, onde ele 'cresceu' e mais tarde foi informado de sua condição, tendo recebido conhecimentos de um velho xamã sobre ervas e poções curativas, em preparação para sua próxima encarnação. Aparentava ter uns 17 anos de idade nosso jovem xamã quando reencarnou.
Sua próxima existência no plano fisico se deu na mesma região que ele habitara anteriormente como o pequeno índio, só que desta vez aportou lá como um jovem médico da raça branca, onde viveu dedicado exclusivamente ao exercício da medicina junto aos nativos indígenas e ao estudo e pesquisa de medicamentos, claro, dentro das parcas possibilidades que dispunha. Era obce cado pelo conhecimento. Passava noites em claro estudando e escrevendo, fato que o debilitou fisicamente e o levou à morte na meia-idade. Foi direto para um hospital no astral e na conversa que teve com seus orientadores foi-lhe dito que tudo precisa ser feito com moderação, é preciso haver equilíbrio. Apesar de ter morrido relativamente 'cedo' por conta do excesso de trabalho, foi uma vida que não gerou nenhuma carma negativo significativo, dedicou-se a um trabalho onde ajudava uma população minoritária e sem direitos naquela época e estudou muito. Foi uma vida produtiva espiritualmente, embora o médico fosse meio obcecado pelo trabalho e não tenha desenvolvido relações sociais duradouras, como uma família, que poderiam ter preenchido completado sua existência.
Analisando a regressão, fizemos um link com a maneira de ser da consulente, que é muito dedicada ao trabalho, lembrando-a de que é preciso ter moderação, conforme foi-lhe dito, para que se encontre o equilíbrio na vida.
Averiguando se nessas duas vidas acessadas haviam entidades extra-físicas necessitando de auxílio, vimos que na aldeia incendiada haviam ainda algumas dezenas de espíritos em sofrimento, ignorando sua situação de desencarnados.
Pedi à consulente que os convidasse a ir com ela para outra aldeia (aquela para onde levaram ela quando era o menino que foi pisoteado pelos cavalos). A princício eles se assustaram pq ela apareceu a eles com a sua imagem atual, uma mulher loira e com roupas ocidentais. Ela então mudou sua aparência para a daquele jovem xamã astral que ela vivenciou antes da reencarnação como médico, e então eles ficaram tranquilizados, sendo levados por ela até aquela aldeia no astral. Foram recebidos pelo mesmo xamã que o ensinou quando lá esteve e este lhe abraçou e inclusive perguntou se ele tinha feito bom uso dos conhecimentos que recebeu sobre ervas.
O tal homem que ela viu no início da sessão no jardim foi quem ateou fogo na aldeia onde ela morava com sua família e fez isso por preconceito racial, ele não gostava de índios. Essas duas vidas da consulente foram a do menino no final do século XVIII e a como médico no início do século XIX (viu a data de 1829 quando estudava medicina naquela encarnação). A preparação da consulente como xamã no astral e sua reencarnação como médico para atender uma população indígena na mesma região onde vivera na vida passada revela um compromisso da mesma com esse povo.
Abraços.

Experiências macabras em busca da imortalidade

Ao inciarmos a regressão a consulente se viu caminhando em direção a um castelo, construído na época medieval em alguma região da Europa Ocidental, onde entrou. Era uma serviçal que gozava de certos ‘privilégios’ junto ao proprietário, um mago, talvez um tipo de alquimista, que efetuava experiências com a finalidade de prolongar a sua vida, ele buscava a imortalidade de seu corpo físico. Por ser a preferida do tal mago ele permitia que ela entrasse em uma sala reservada do castelo que era seu laboratório.

As experiências principais deste mago tinham a ver com a utilização de fetos humanos, em busca da imortalidade. Ele engravidava sua serviçal ‘preferida’ e lhe provocava abortos, periodicamente, a cada gravidez, ministrando-lhe chás abortivos. A princípio com dois ou três meses de gestação, depois com quatro, cinco, seis meses, etc. Os fetos ele usava em seus experimentos, fazia poções com o sangue, etc. Com o tempo ele ficou impaciente e começou a usar as outras serviçais tbm para esta finalidade macabra, engravidar e abortar.

A ex-predileta ficou com ciúmes das outras, que ameaçavam sua posição privilegiada, e passou e dar chás abortivos a elas antes do prazo estipulado pelo mago, para que abortassem antes do previsto. Foram-se muitos anos nesse estado de coisas, engravidando e abortando, sendo os fetos usados nessas experiências de ‘longevidade’ do tal mago. Uma das outras serviçais não aguentando a situação e querendo se libertar do jugo do mago, o envenenou, porém, sem conseguir seu intento pois ele sobreviveu e achou que a culpada fosse sua ex-predileta, tendo-a prendido em uma cela e a torturado antes de morrer, arrancondo-lhe pedaços do corpo, um dedo, um pé, etc., até que ela veio a falecer. Ela chorava muito nesta cela onde foi aprisionada e cheogu neste estado no hospital, em prantos convulsivos, inclusive em estado de demência.

Após a ‘morte’ ela foi socorrida, depois de um tempo que não foi possível precisar, e levada para um hospital no astral onde ficou em recuperação. IMpressionou-se por chegado lá do mesmo jeito que morreu, faltando partes do corpo, inclusive um dos pés que foi arrancado pelo mago. Umas das pessoas que a orientavam nesse local disse que ela teria que ‘voltar’ e ajudar aquele mago. Ela não aceitou bem a princípio e questionou o pq de ter que ajudar aquele homem que ela considerava tão mau, ao que foi lembrada de que ela tbm não tinha sido lá muito boa e que isso era preciso.

Após algum tempo as outras serviçais do mago, na dimensão física, conseguiram matá-lo. Ele estava tão certo de que com seus experimentos ele conseguiria a ‘vida eterna’ que não acrediotu que havia morrido. Depois de passar pelo umbral, sabe-se lá por quanto tempo, ele foi levado para este mesmo hospital onde a consulente estava, sendo que não a reconheceu e foi ela quem tratou dele lá.

A próxima existência carnal deles foi no ‘velho oeste’ americano, nos idos de 1800, onde ele nasceu como filho da consulente. Era um garoto com má indole, agitado, inquieto, e por conta disso sofreu muitos castigos do pai, na tentativa de educá-lo. Ainda criança pequena, ele afirmou certa vez que um dia ‘pegaria uma arma e mataria todos da sua família’, pq ninguém gostava dele. Tão logo se viu responsável pelos seus atos virou um pistoleiro foragido e fugiu dali. Voltou alguns anos mais tarde apenas para cumprir sua promessa de infância, ou seja, para matar sua familia, a mãe, o pai e uma irmã.

Essa tragédia familiar não foi percebida pela famlia, que continuou vivendo junto numa cabana na região astral durante muito tempo, tempo suficiente para que seu algoz, o filho da consulente, morresse e fosse até onde eles estavam pedir abrigo. Eles recusaram e o mandaram partir, a consulente disse que ele chorava e ela não, pq nunca havia conseguido gostar dele como filho. Até este momento estavam todos ainda sem saber que haviam morrido.

Passado mais algum tempo apareceram alguns ‘vizinhos’ que vieram pedir ‘ajuda’ a eles. Provavelmente inventarm alguma história de que alguém estava invadindo e se apropriando das terras deles pois os colocaram para obsidiar uma família de pessoas encarnadas. O curioso é que eles achavam mesmo que estavam mesmo fazendo a coisa certa e não percebiam que estavam ‘mortos’ e os outros ‘vivos’. A mulher da família que estavam perturbando vivia chorando e isso começou a incomodar a consulente, provavelmente pq estava despertando nela a memória de um estado semelhante que ela vivera no final de sua encarnação anterior e logo que chegou no hospital no astral. Ela se sentia tbm muito cansada e por fim decidiu não ir mais onde estava a tal família e, desconsolada, afirmou que iria ficar sentada em casa até morrer. Após algum tempo adormeceu e quando acordou estava novamente no hospital. Lá foi esclarecida da situação e pediu pra ‘voltar’ e levar seu marido e filha, que ainda estavam sem saber do que se passava, mas lhe disseram que no momento certo eles seriam trazidos tbm para aquele local.

Fomos averiguar se havia algum ser ‘preso’ em alguma dessas vidas, ou seja, se alguma daquelas consciências que participou daqueles eventos ainda estaria de alguma forma ligada a esses sítios vibratórios na dimensão astral. Foram encontradas três moças no laboratório do mago além dele próprio, que assumira a forma de uma serpente e estava enrolado na consulente. Nós o retiramos dessa posição e lhe devolvemos a forma humana, a fim de conversarmos. Ele nutria uma certa revolta contra a consulente, resmungando inclusive que ela nem lembrou dele quando soube que estava morta (na última vida) pois só falou em voltar para buscar o marido e a filha.

Na verdade este ser estava presenciando tbm a regressão da consulente pois já estava sintonizado conosco desde a manhã do dia do atendimento, nos causando inquietação e irritação, sendo que a tarde isso se intensificou a ponto de nos causar fortes dores de cabeça. Cerca de uma hora antes de iniciar a regressão sentimos como se estivessem cravando algo pontiagudo em nosso pescoço. Quando conversamos, ele acabou confessando que tinha sido ele, e que tbm tinha colocado várias coisas na consulente. O convidamos a retirar esses artefatos de nós pq assim já estaria se ajudando, o que ele fez. Tbm averiguamos que ele possuía alguns outros seres escravizados na região onde morava e os libertamos, eram dezenas de desencarnados, fora uma grande quantidade de encarnados em várias cidades. Todos foram libertados e auxiliados, inclusive este ser que, em busca da sua imortalidade, abreviou a vida de tantos outros espíritos, com igual direito a vida que ele.

Este caso é um exemplo de como a espiritualidade utiliza nossas ligações de vidas passadas com determiandos seres, ainda envoltos num manto de escuridão que lhes tolhe a visão do amor, para promover a libertação desses espíritos.

Abraço.

GELSON CELISTRE

Regiões purgatoriais

Temos vidas passadas nos planos sutis e não apenas no plano físico. Nossas passagens pela dimensão astral nem sempre nos trazem lembranças boas, principalmente em regiões purgatoriais, ou seja, em regiões do astral inferior onde se agrupam por afinidade vibratória espíritos portadores de enfermidades da alma. Existe um livro bastante conhecido no meio espírita - Memórias de um suicida - que relata um desses locais, o 'vale dos suicidas', escrito por Yvvone Pereira e tbm temos o livro 'O abismo', de Ranieri, que nos dá um panorama genérico das regiões trevosas. Mais recentemente temos os livros do Robson Pinheiro, como Legião e Senhores da Escuridão, que detalham situações que ocorrem nesses locais da sub-crosta.
Em um atendimento recente a consulente viu-se num desses locais purgatoriais, uma região rochosa, um longo canyon, com várias fendas em seu leito seco e rochoso, onde se agrupavam vários espíritos que foram atraídos para aquele local em função de sua afinidade vibratória.
A consulente entretanto não estava com algum grupo desses, ela era um dos vários seres que 'cuidavam' daqueles espíritos, vigiando-os initerruptamente. A consulente neste período apresentava a forma de um lagarto, rastejando sobre aqueles rochas e observando os seres que ali se lamentavam de seu destino.
Esta região purgatorial era onde ficavam espíritos que, quando encarnados, abusaram da religiosidade das pessoas crédulas, explorando-as monetariamente a fim de satisfazerem suas necessidades egoísticas. Não havia ali nacionalidades ou raças, amontoavam-se juntos naqueles buracos rochosos árabes e judeus, católicos e evangélicos, espíritas, indianos, chineses, etc. O que todos tinham em comum era o abuso da fé alheia, a pilhagem em nome de Deus.
Os vários lagartos que lhes vigiavam 'trabalhavam' para outro ser, que os mantinha como um 'plantel', do qual poderia 'colher' mais algumas almas para sua já extensa carceiragem. Este ser reinava em um trono de pedra sobre uma grande região de cavernas, com muitas centenas de almas aprisionadas.
Assim como aqueles seres quando encarnados iludiam as pessoas com falsas promessas, ali tbm viviam iludidos a espera de um 'salvador' que nunca chegava, a não ser para aqueles que, se rebelando com tal situação, destialvam fluídos afins com uma nova morada, mais abaixo, mais 'próxima' de seu 'salvador'.
Pedimos a consulente que falasse a todos aqueles espíritos como se fosse o salvador esperado por eles, e mudamos sua aparência de modo a que cada espírito a visse como o ser que ele esperava para o libertar. Assim foi feito e cada um a vi e ouviu como se fora o deus que estava esperando, provavelmente aquele mesmo que eles usaram o nome para extorquir e explorar.
Com esse ato foi quebrado o padrão mental de culpa que os mantinha presos ali, achando-se indignos de receberem o perdão divino, de um deus que sequer acreditavam mesmo existir, e foram resgatados pela equipe espiritual que nos auxilia, assim como outras quase vinte centenas de seres que eram mantidos aprisionados nas cavernas do 'senhor' daquela região.
Nesses casos quando a pessoa relembra uma fase de sua vida no plano astral, é comum ocorrer um 'transporte' interdimensional e ela voltar àquela região no momento da consulta, assumindo a forma que tinha quando lá esteve, com a diferença de que está lá no tempo atual, no presente, e assim podemos efetuar o resgate dos seres que lá se encontram em sofrimento purgatorial.
Muitas pessoas se perguntam pq a espiritualidade superior permite que existam tais locais e pq não resgata esses seres sem a ajuda de pessoas encarnadas e médiuns. A resposta é simples, primeiro pq quem está nesses locais precisa passar por uma purgaçẽo dos fluídos densos que agregou a si em virtude de suas más ações, segundo pq é preciso de muita energia, ecotplasma, para esse tipo de resgate, terceiro, pq para os espíritos de luz é muito difícil adentrar nesses sítios vibracionais e a demanda de energia é muito grande, a logística, etc., além disso muitos desses locais são difíceis de serem 'mapeados' pela espiritualidade, mesmo com todo aparato tecnológico de que dispõe, pq os seres trevosos tbm possuem alta tecnologia e se ocultam propositadamente a fim de não serem descobertos.
Nós encarandos temos tudo o que é preciso para esse tipo de resgate, a vibração baixa, o ectoplasma, e a ligação vibratória com esses locais, o que permite que a espiritualidade superior encontre a localização e tenha energia o suficiente para recolher esses seres e transpo-los para regiões intermediárias no umbral, a fim de serem mais facilmente socorridos.
Abraços.

Gelson Celistre.

terça-feira

Mundos paralelos

Nesta sessão a consulente já se viu no jardim como uma criança de uns oito anos de idade, em frente a uma balsa, na qual ela precisava subir para atravessar um rio e voltar para sua casa. Ela estava voltando da casa de sua avó, para onde costumava fugir de vez em quando. Era uma zona rural e ela sabia o caminho, e a casa da avó distava apenas alguns kilômetros. Ao se aproximar do sítio onde morava viu muitas pessoas do lado de fora da casa, algumas chorando, e ela escondeu-se atrás de uma carroça para espionar o motivo.
Escutou que seu pai estava morto, que se enforcara dentro da casa, e então se aproximou da casa, tendo sido recebida por sua mãe já aos bofetões, esta a acusando de ter sido a causadora de tudo.
O que ocorreu é que a mãe estava cometendo adultério com um vizinho de terras e ela viu. A mãe então achou que ela tinha contado ao pai e que este se enforcara por conta disso. Estava certa em parta, pois o motivo do suicídio foi a traição, mas não tinha sido a filha quem contara a ele.
Logo depois da morte do pai o tal vizinho acabou mudando-se para a casa delas e a situação piorou. O sujeito era violento e batia na mãe dela, além de abusar de suas duas irmãs. Ela tinha tbm dois irmãos mas estes tinham ido morar na cidade em busca de oportunidades de emprego. Alguns anos depois, quando ela tinha por volta de onze anos, o tal homem matou a facadas a mãe dela e as duas irmãs, tento esfaqueado ela tbm, que fugiu para uma mata próxima muito ferida. O homem não a perseguiu pq achou que ela morreria por ali mesmo, mas ela sobreviveu e foi para casa da avó, que já estava 'caduca' e nem sabia quem era ela. Mas ficou por ali até crescer um pouco mais e começar a despertar a cobiça dos homens. Nessa época acabou indo trabalhar em um bordel e lá, após algum tempo, teve entre seus clientes o seu ex-padrasto, aquele mesmo que matara sua família. Este nem suspeitava que aquela moça era a mesma que ele imaginara ter matado, junto com a mãe e as irmãs. Ela 'aproveitou-se' da situação e durante uma relação sexual, o esfaqueou até a morte. Ela saiu dali e procurou seus irmãos que moravam na cidade, tendo vivido com eles até sua morte naquela existência.
A questão interessante neste caso não é a tragédia familiar em si, mas o fato de que todos aqueles envolvidos na situação, com exceção do ex-apadrasto e dela mesmo (a consulente) estão vivendo num mundo paralelo, na dimensão astral.
O pai da consulente quando se enforcou ficou ali na casa e a mãe e as irmãs tbm. Os irmãos continuam vivendo na cidade, só que na dimensão astral. Nenhum deles tem noção de que estão 'mortos', ou seja, sem corpos físicos.
Neste caso achei melhor não informá-los sobre este fato e apenas pedi a consulente que modificasse a situação para que eles fossem se harmonizando aos poucos. Pedi a ela que retirasse o pai da forca, literalmente, e que dissesse a ele que felizmente eles chegaram a tempo de salvá-lo. Ao ser retirado da corda ele ainda disse que preferia estar morto pq sua mulher o estava traindo, ao que ela respondeu que era tudo invenção do tal vizinho que queria ficar com as terras dele. O clima se amenizou, a esposa sentiu-se menos culpada, e eles vão ficar vivendo ali por mais algum tempo, sendo monitorados por dois espíritos da equipe espiritual, que os visitarão de vez em quando, até que estejam mais harmonizados, aí então serão aos poucos esclarecidos da situação em que se encontram. A cidade onde os irmãos dela moravam tbm existe no astral e eles vivem lá, sem saber que não possuem mais um corpo físico.
Assim como esses existem muitos outro 'locais' no astral que reproduzem sitios, fazendas, cidades, etc. onde espíritos que necessitam 'passar um tempo' ali ficam vivendo, a maioria sem saber que está na dimensão astral.
Nossa consulente não tinha nenhum trauma em relação a esta existência que acessou, mas essa 'frequência' de seu passado foi aberta para que aqueles seres envolvidos naquela tragédia familiar deixassem de sofrer. Apesar de não ter sequelas emocionais daquela vida ela estava ligada energeticamente a todos aqueles seres em sofrimento e essa ligação acaba fazendo com que ela eventualmente compartilhasse daquelas emoções.
Abraço.

Gelson Celistre