Pesquisar este blog

sábado

De um drama pessoal a um resgate coletivo

Ao iniciar a regressão, já no jardim, a consulente se vê vestindo uma camisola comprida, com os pés descalços, tem cabelos longos até o meio das costas, pele clara e sardenta, deve estar com uns 16 anos. Do lado de fora do jardim uma imagem começa a se formar, um par de botas pretas, uma calça marrom e, finalmente, ‘vestindo’ esse traje, um homem de pé olhando-a fixamente. Partindo por um dos caminhos que sai do jardim, a moça se vê correndo desesperada por uma floresta, sendo perseguida por cães e pelo homem das botas pretas. Ela pára subitamente, pois se vê diante de um precipício, com um córrego ao fundo, margeado por grandes rochas. Não sabe se pula ou se volta pelo mesmo caminho por onde veio; teme por sua vida pq está sendo caçada como um animal. As lembranças se misturam e ela sente falta de ar, está se afogando. Acorda num hospital. Aos poucos as lembranças clareiam em sua mente. Na ânsia de fugir tentou descer pelo precipício, escorregou e caiu sobre as rochas, sofrendo muitos ferimentos, mas vindo a desencarnar por afogamento. O homem que a perseguia encontrou seu corpo boiando no riacho, preso a galhos de árvores que seguiam com a correnteza. Cutucou-lhe com a bota preta para constatar que jazia ali sem vida, confirmando a impressão dos cães, que já a haviam farejado e se afastaram. Lembrou então pq corria. Escutou uma conversa onde seu próprio pai mandava o homem das botas pretas matá-la pq ele descobrira que ela estava grávida. O filho era de um rapaz que ela conhecia, mas o pai, que abusava dela sexualmente, pensou que fosse dele e então decidiu matá-la para encobrir seus atos doentios, temendo que vissem a descobrir o que ele fazia com a própria filha. A moça ficou algum tempo naquele hospital no astral se recuperando, depois trabalhou lá mesmo ajudando com as crianças doentes do local, até que por fim, foi chamada pelo responsável que lhe informou que ela iria reencarnar. Ela se revoltou, pq lhe disseram que aquele homem que mandou matá-la, seu próprio pai, seria seu pai novamente. Ela tinha muito medo dele, mas lhe garantiram que se ele apresentasse comportamento semelhante (pedofilia) nessa outra vida, ela seria afastada dele. Dali ela se viu num túnel que girava muito e teve a sensação de ter caído num local onde tinha água. Era o ventre materno, sua porta para uma nova existência, sua vida atual. Seus pais separaram-se quando ela tinha apenas um ano de idade e sua vida seguiu sem maiores transtornos. A relação com o pai não foi muito próxima, mas mesmo assim foi um tanto conflituosa.

De volta ao jardim fomos em busca do homem das botas pretas, pois senti que ele tinha remorso pelo que aconteceu. Ele estava lá ainda, parado como antes, e então conversamos com ele e o esclarecemos. Ele chorou muito, disse que considerava o que aconteceu com ela uma injustiça; foi levado para um hospital no astral. Trabalhando a relação pai e filha da vida anterior e desta, posto que se tratava dos mesmos espíritos, e considerando que nesta vida o pai da consulente já faleceu tbm, há cerca de três meses, resolvemos procurá-lo para verificar se não restavam ainda alguns sentimentos mal resolvidos entre eles. Ele foi encontrado preso, numa cela com grades, lamentando-se da sua sorte. Indagado, afirmou que fora preso por seres aos quais ele pediu ajuda, não tendo, em contrapartida, efetuado o pagamento combinado, que seria ele dar vazão aos seus ‘instintos’ sexuais pervertidos. Mostramos a ele que esta sua filha da ultima existência era a mesma de outra vida passada e esta, tendo-o perdoado, conseguiu retirá-lo do cárcere e o trouxemos para o jardim, onde a mãe da consulente desta existência, tbm falecida, estava esperando e o levou consigo para outra estância do astral. A moça ainda estava se refazendo no jardim quando percebeu que parte dele pareceu escurecer. Vislumbrou então quatro entidades que vieram em busca do prisioneiro que ela havia libertado, eram seres de baixa vibração e quando foram informados de que não o teriam, mas que poderiam optar em serem auxliadas e encaminhadas a outro local para se reeducarem, destaram a rir debochadamente. Para não criar tumulto, emitimos um pouco de energia na direção dos mesmos, a fim de demonstrar-lhes que nada do que pretendiam obteriam ali, e eles nos deram as costas indignados e resmungando impropérios.

Ainda incursionamos por outra existência dela onde, ainda criança, seu pai suicidou-se por conta de dívidas. Eram uma família muito rica e de repente se viram na miséria. De luxuosa mansão mudaram -se para um pequeno cômodo, um ‘quartinho’. Sua mãe passou a trabalhar numa padaria, onde ela tbm trabalhou quando cresceu. Morreu de velhice naquela existência com o pensamento de que, apesar da vida miserável que teve, foi feliz. Entretanto, quando passou para a dimensão astral nesse momento de suas lembranças, sua visão escureceu. Pedi que voltasse ao jardim mas ela sentia-se pesada. Fomos averiguar o motivo e ela se viu então numa sala de aula, recebendo lições sobre o corpo humano, em suas várias dimensões, com camadas sobrepostas, em um quadro-negro. Dali os ‘alunos’ saíram todos para um grande salão, onde haviam várias macas, para as aulas práticas. Congelei a cena neste momento e pedi que ela se deslocasse do ponto onde estava, para cima, até sair do prédio, pois que queria saber como ele era por fora. Ela viu um prédio todo envidraçado com espelhos, que refletia com muita intensidade a luz do sol. Efetuamos alguns procedimentos de checagem relativamente a essa estrutura e de repente ela sentiu-se ‘descendo’. De acesso a lembranças de seu período intervidas, onde ela trabalhou nesse laboratório, ela passou a locomover-se na dimensão astral em direção ao tal prédio, em acentuado descenço vibratório. Quando ela chegou próximo do local o prédio explodiu, desaparecendo por completo, deixando expostas e aturdidas centenas de espíritos que eram usados ali como cobaias de experimentos macabros. Foi então efetuado um resgate coletivo, por uma equipe de seres que nos acompanhava, e que nos informou tratar-se de pessoas encanarnadas, em desdobramento, que serviam como cobaias.

Ficou ali um cientista, dirigente do local, que não se surpreendeu quando viu a consulente em sua frente pois já a conhecia, tendo dito inclusive que ’sabia que a reencontraria novamente’. Paralisei-o e pedi à consulente que ‘entrasse’ em sua mente para descobrir o que faziam ali. Os ‘cientistas’ deste laboratório, do qual nossa consulente fazia parte no passado, estavam desenvolvendo um novo tipo de câncer ou vírus, com ação muito rápida, e que consumia as pessoas por dentro, deixando-as ocas. A intenção era desenvolver o vírus ou o ‘agente’ que causaria essa doença nos corpos astrais de seres encarnados, para que então esse ‘agente’ passasse ao corpo físico dos mesmos, num processo semelhante à drenagem natural de fluídos densos, quando o corpo físico ‘puxa’ para si esses fluídos gerando doenças como os diversos tipos de câncer. A equipe que nos acompanhava solicitou que apagássemos a memória do tal cientista para que ‘eles’ não utilizassem o conhecimento dele para refazer os experimentos, sendo que então nos desdobramos e, nos colocando em frente ao mesmo, efetuamos os procedimentos para apagar sua memória. Ele desmaiou em função disso e foi levado para o hospital. Nos pediram que apagássemos tbm da mente da consulente o conhecimento que ela tinha e o que absorveu quando ‘invadiu’ a mente do cientista, o que fizemos logo em seguida. De volta ao jardim, a consulente foi reenergizada com a ajuda da equipe espiritual, devido ao desgaste provocado pelo resgate dos seres e destruição do laboratório.

Nesta regressão podemos observar elementos muito distintos entre si. Primeiramente ela voltou à vida imediatemente anterior a esta, reviveu seu drama pessoal, e passou para a vida atual, onde entendeu os motivos imediatos de sua relação conflituosa com o pai, e na outra existência acessada ela entendeu algo de seus ‘medos’ em relação a dificuldades financeiras. Foi um tipo bem ‘clássico’, onde se acesssaram vidas passadas que tem a ver com a vida atual. Num segundo momento foi acessado um período inter-vidas ‘físicas’, onde ela realizava atividades maléficas, fazendo parte de um grupo de seres que atua contra a humanidade. Foi através de uma frequência de passado dela que a equipe espiritual que dirigiu os trabalhos pôde acessar o tal laboratório e dar fim às atividades escusas ali realizadas. É um ‘trabalho’ um tanto atípico para quem trabalha apenas com regressão nos moldes ‘clássicos’, mas que pode ser executado se o terapeuta tem conhecimento e respaldo de entidades de graduação espiritual mais elevada, pois trata-se de um embate direto contra potências trevosas.

Abraços.

O tratamento da obsessão através da TVP - 2º caso

Tive um caso onde o paciente foi induzido rapidamente ao transe e logo que saiu do jardim (costumo usar como ‘base’ para as regressões um jardim) encontrou seu ‘mentor’. Um ser que emitia muita luz, de barbas brancas e túnica alva com detalhes dourados na mangas. O paciente afirmou ser Rosacruz e disse que há mais de 10 anos que vê esse mentor em suas meditações.
O tal mentor conduziu o paciente, que se via em trajes prateados tipo um macacão e com um capacete na cabeça, a uma nave espacial, onde começou a lhe mostrar os equipamentos que haviam nela. Interrompi esta ‘lembrança’ e o conduzi de volta ao jardim.
Saímos em outra incursão e eis que ele se vê na infância da vida atual, sentia que era um menino diferente dos irmãos, se viu brincando no jardim de sua casa, etc.
Questionei onde estava o mentor e ele disse que ele estava lá, no segundo andar da casa, apenas observando. Mandei que ele fosse até lá para ‘conversarmos’ com o tal mentor. Quando ele se viu frente a frente com o mentor, eu criei um campo de contenção em forma de bolha ao redor do tal mentor e disse ao paciente que ele veria o tal mentor como ele realmente era. Ele ficou meio perplexo e retrucou que o tal mentor o acompanha a não sei quanto tempo e tal mas mesmo assim pedi que ele observasse a bolha. Ele então fez algumas caretas quando viu que o tal mentor mudava de forma, algo entre um lagarto ou cobra, muito escuro, feio e com odor muito desagradável.
Expliquei a ele que esse ser na verdade era o espírito que o estava obsidiando há muito tempo. Mantive o ‘mentor’ preso e o conduzi de volta ao jardim para iniciarmos a regressão.
Ele se viu então discutindo com seu meio irmão pela herança do pai de ambos, que era uma espécie de chefe de tribo numa época pré-romana. O irmão avançou sobre ele para estrangulá-lo e ele o matou com sua espada, sofrendo muito com isso pq amava o irmão.
Após essa vida ele acessou outra onde era um sacerdote grego e festejavam a colheita da uva numa cerimônia num templo. Era muito feliz e era querido pelo povo da cidade onde morava. Por trás das colunas do templo havia um homem que parecia ser leproso, envolto num manto acinzentado, espreitando-os.
Observação: Este homem que espreitava era o mesmo espírito que foi seu irmão na outra vida, só que naquele momento ele estava desencarnado. Na ocasião relembrada o então sacerdote não notou sua presença, tendo percebido somente agora quando acessou aquela vida em estado de transe.
Iniciei então o tratamendo pedindo que ele chamasse o tal homem e o abraçasse, que lhe dessem roupas limpas e o ‘curassem’, pois ele estava sem algumas partes do corpo, como um leproso. Isto feito, o ser chorou de emoção e, após estar recomposto, trouxe o paciente de volta ao presente. Pedi que olhasse então a bolha onde mantinhamos o obsessor, e ela estava vazia, pois o ser havia sido resgatado.
Expliquei ao paciente que se tratava do mesmo espírito que fora seu irmão e outras informações que julguei necessárias, como o fato de que a primeira “lembrança’ havia sido criada por aquele ser para que não fosse descoberto, e que a lembrança real de sua infância tbm era apenas para nos fazer perder tempo. Como percebi de imediato que se tratava de criação mental ele tentou a lembrannça da vida atual, tbm sem sucesso.
Entretanto, é preciso ter cuidado pois este tipo de coisa é muito comum. Obsessores criam imagens mentais para o obsdiado e o terapeuta pensa que ele está acessando alguma vida passada, ou então o faz se situar na infância para ‘despistar’ tbm. A falta de conhecimento sobre a realidade espiritual por parte de muitos terapeutas tbm facilita a atuação dessas entidades. As ‘inclinações’ de muitos terapeutas de achar que algum mestre de chama colorida ou comandante de frota estelar está ao seu dispor para ajudar na regressão tbm é caso a ser observado com atenção, pois num atendimento como esse muitos estariam até hoje viajando pelo espaço sideral com o tal mentor. Se o terapeuta não sabe lidar com esse tipo de situação a melhor opção é não fazer a regressão e indicar ao paciente um centro espírita/umbanda, para que lá eles tratem da obsessão.
Abraços.

O tratamento da obsessão através da TVP

Recentemente atendemos uma pessoa que nos procurou para terapia de vidas passadas. Após a consulta inicial com os devidos esclarecimentos sobre o que ela poderia esperar do tratamento e de como o mesmo funciona, marcamos a primeira regressão. Logo que inciou o relaxamento, antes mesmo de iniciarmos a regressão em si a pessoa começou a ver insistentemente um rosto desconhecido à sua frente. Logo percebi que se tratava de entidade extra-física ligada a ela para reajuste cármico, um dos tipos comumente classificados como obsessor, ou seja, algum companheiro de jornada com o qual aprontamos alguma coisa ruim no passado e que nos bate à porta para o acerto de contas.
Pedimos que ela ignorasse o tal rosto (sem mencionar de que se tratava) e prosseguimos com a regressão. Logo em seguida ela se viu em uma floresta, fugindo desesperadamente de um homem que a perseguia com uma machadinha. Em dado momento chegou a uma casa onde entrou e subiu para o andar de cima. Ainda perseguida pelo tal homem, ela saiu por uma janela que dava sobre um telhado, de onde caiu. A queda se deu sobre algumas estacas de madeira e seu corpo morreu neste momento, sendo que ela não percebeu o fato (coisa comum de acontecer), levantou-se e continuou a fugir para o mato (já em corpo astral). Após isso ela transitou por uma região escura e foi sintonizada em outra vida, em época já próxima da morte naquela vida, sendo que relembrou de seu resgata pós-morte, quando a levaram para o astral, o lugar onde vivia, a escola que frequentava, etc.
Já estava bem no astral quando foi sintonizada em outra existência, onde cuidava de um senhor idoso que se locomovia em uma cadeira de rodas, o qual ela gostava muito. Não conseguimos saber se ela era filha ou empregada do tal senhor, apenas que ela tinha muita afeição por ele e cuidava dele com muito carinho, tendo ficado muito triste quando ele morreu, sendo que a última cena que viu dessa vida foi ela sendo consolada por algumas pessoa no cemitério, quando da ocasião do enterro dele.
Pois bem, o que aconteceu é que aquele rosto que ela viu no início era o mesmo espírito que participou com ela dessas duas existências, cobrando-lhe uma dívida de alguma outra vida. O que acontece geralmente é que o espírito ’obsessor’ não se lembra de outras vidas além daquela onde foi vítima e quando os atendemos nas reuniões mediúnicas muitas vezes basta fazê-los relembrar uma vida ou duas anterriores com a mesma pessoa para que ela veja que ele tbm aprontou o que não devia e que portanto não tem o direito de cobrar.
Nesse caso o que a espiritualidade fez foi aproveitar a sintonia entre ambos (obsessor e obsidiado) para promover uma regressão nele tbm, fazendo-o voltar ao passado e rever outras atitudes suas, em dois momentos. Num primeiro onde ele foi o algoz de sua atual ’vítima’ e num segundo onde ela o queria muito bem. Ao conduzir a pessoa ao passado o obsessor ‘foi junto’ e passou a reviver aquelas existências. Após isso, tendo reconhecido que tbm errou com o outro ser e tbm percebendo que já fora alvo da simpatia da mesma, o resultado natural é a desistência de sua ação obsessiva e seu encaminhamento aos postos de socorro para continuidade do tratamento.
No final da sessão explicamos a ela o que de fato ocorreu, aconselhando como sempre uma revisão de conduta e postura diante da vida, ou seja, a famosa ‘reforma íntima’, pois atraímos esses irmãos para ajustes de contas por vibrarmos ainda na mesma frequência: se éramos egoístas ainda o somos, se éramos irados ainda o somos, etc., motivo pelo qual quando um desses companheiros nos encontra consegue facilmente sintonizar conosco, haja vista apresentarmos ainda as mesmas características de personalidade.
Abraços.

quinta-feira

Uma regressão 'clássica'

Iniciamos com o encaminhamento ao ‘jardim’ de onde partiríamos para a investigação das vidas passadas, como ela tem mediunidade aflorada e atua regularmente não foi necessário induzir um estado de transe, bastou o desdobramento (separar o corpo astral do físico). Ela já chegou no jardim com a aparência de uma vida passada. Dali pedi que ela escolhesse um dos caminhos que saíam do jardim e o seguisse. O caminho escolhido por ela, logo que saiu do jardim, ficou escuro, mas foi clareando à medida que ela seguia por ele.

A vida passada - uma linda cigana que seduzia e roubava homens ricos

Vestia-se como uma cigana e a primeira coisa que divisou foi um grupo de cavaleiros que a perseguiam, ela correu para uma cabana, onde se refugiou. No inteirior estava um homem bravo com ela, era seu irmão mas tbm seu cafetão. Viviam de dar golpes, ela seduzindo homens ricos e eles os roubando.
Um desses homens lesados procurou uma feiticeira para ajudá-lo a encontrá-la e a tal mulher conseguiu localizá-la. Quando os cavaleiros chegaram à cabana o irmão a agrediu e cortou-lhe o rosto com uma adaga, tendo entregado ela aos homens que a perseguiam afirmando nada ter com ela, que era uma ladra.
Ela foi levada à presença da tal feiticeira, que deu-lhe algo para beber, um feitiço, um líquido esverdeado, afirmando que ela nunca mais iria ‘encantar’ os homens. Ela foi presa numa cela e morreu com o corpo cheio de feridas e com extrema inanição.

O desencarne - foi levada para um ‘bordel’ no astral inferior

Após o desencarne, já no plano astral, uma mulher a levou para um tipo de bordel, onde várias mulheres ‘trabalhavam’, vampirizando e seduzindo homens encarnados. Apesar da situação, ela sentiu-se aliviada neste local devido à tudo que passara enquanto encarnada. Era-lhes dito que precisavam disso para poderem viver e elas não suspeitavam que tbm ’serviam’ para outras finalidades. Ela foi colocada junto de um homem, a quem deveria ’seduzir. Na realidade ela fiocu obsidiando o tal homem o tempo todo, induzindo-lhe pensamentos ruins sobre a esposa e quando desdobrado, ela mantinha relações com ele. Este estado de coisas durou até o momento em que a esposa desse homem, devido ao abandono a que ficara submetida pelo esposo, suicidou-se. Na verdade ela era o verdadeiro alvo da obsessão. A suicida no astral chorava muito e a cigana ficou arrependida de ter provocado a morte dela, queria ajudá-la de alguma forma e tendo desobedecido sua ‘chefe’, que mandou ela levar a mulher para o prostíbulo, pegou-a pela mão e saíram sem rumo. Passaram por locais lamacentos e imundos, até pararem exaustas em uma pequena elevação no terreno.
Após algum tempo apareceram alguns espiritos socorristas e lhes ofereceram ajuda. A suicida ainda muito perturbada foi com eles mas a cigana disse-lhes que não iria pq não merecia ajuda, devido ao mal que fizera, tendo ficado ali sentada por um tempo indeterminado, até que por fim ‘desmaiou’ e vieram os socorristas e a levaram a um posto de socorro.

O resgate - saindo do umbral

Já no posto de socorro ela quando acordou estava muito desconfiada, achando que lhe exigiriam que fizesse ‘alguma coisa’ em troca por a terem tirado daquele local. Ficou muito tempo deitada e só lhe ministravam o que ela percebeu como sendo água. Após algum tempo já se via sentada na cama e quando se recuperou totalmente foi encaminhada a um local onde um homem explicava a um grupo de recém-socorridos como ela, onde estavam, o que lhes havia acontecido (que estavam ‘mortos’), etc. Ela via muitos chorando e disse ao tal homem que ela não merecia estar ali pq não havia apenas morrido, ela havia provocado a morte de outra pessoa (a suicida). Foi-lhe dito que se ela estava ali é pq tinha algum merecimento e que não pensasse mais nisso, apenas tivesse paciência.

O reencarne - uma nova chance de acertar

Ela ficou algum tempo ali ajudando naquele posto como podia, até que lhe informaram que ‘estava na vez dela’ e que ela iria reencarnar, sendo que a única orientação que recebeu foi a de ‘fazer diferente desta vez’. A seguir se sentiu muito pequena e passando por um tubo escuro, cujo final era o ventre de sua futura mãe. Avançamos para uns 3 ou 4 anos de idade onde ela ouvia as pessoas dizerem que ela era muito bonita e que iria ser uma mulher linda. Era grandinha pra idade. Dali pulamos para um fato marcante nessa vida aos 6 anos. Detalhe: Essa vida é a vida atual dela, ou seja, ela acessou a última encarnação antes dessa, o período entre-vidas e o nascimento nesta vida. Talvez o termo correto para esta fase seja o de ‘progressão de memória’ pq ao invés dela voltar da fase adulta para a infância ela partiu do ventre para a fase adulta.
Ela ouvia a mãe falar ao pai que se sentia preocupada com ela pois ela já chamava a anteção dos homens sexualmente. Interessante que o episódio desta vida que ocorreu com ela aos 6 anos ela nem sequer lembrava, e foi algo que marcou profundamente sua existência atual. Nessa idade um tio-avô dela tentou lhe molestar sexualmente e, apesar de não ter ‘consumado’ o ato, isto bastou para despertar no inconsciente dela como num flash tudo que ela havia feito de errado na vida passada utilizando seu corpo e o sexo.

A determinação - a atuação da mente inconsciente

Nesse momento ela teve o pensamento muito forte de que ela não queria ser como antes. Sua mente acessou inconscientemente todo o drama que ela viveu na vida passada e no período entre-vidas e ela ‘determinou’ a si mesma que não seria como antes. Aí junta-se todo um conjunto de conceitos que o espirito tem em seu reposítório de memórias e o que ele pode acessar devido à frequência em que se encontra e o tipo de karma que está resgatando. O resultado prático dessa determinação foi que logo em seguida ela começou a engordar. Fez tratamentos, emagrecia, mas voltava a engordar. O ‘fazer diferente’ na mente dela foi interpretado como não ser bela e atraente aos homens. É uma forma de proteção muito utilizada pelas mulheres que já abusaram da beleza e tbm por mulheres que sofreram abuso sexual. Um tipo de proteção pra não serem molestadas.

Resgatando o passado - ‘teus pecados te encontrarão’

Nada acontece aleatoriamente, então vamos situar a família atual da ‘cigana’ com os personagens de sua encarnação anterior.
O tio-avô que a molestou era o seu irmão cigano, que abusou dela e a ‘cafetinava’ na vida anterior. Nesta vida ela já morreu tbm. O invocamos para oferecer ajuda mas ele recusou, disse que tem outras mulheres que ‘trabalham’ pra ele e lhe trazem bastante energia. Mostrei-lhe o futuro e fiz algumas considerações mas ele não aceitou, então o deixamos ir e continuar com a ‘vida’ que escolheu.
O marido atual dela foi um dos homens que ela seduziu e enganou na vida anterior.
Os avós da vida atual eram o homem que ela obsidiou e a esposa deste que se suicidou.
A mãe dela dessa vida tbm era filha deles na vida anterior e ficou com muita raiva pela morte da mãe na outra existência.
Aquele conjunto de seres que viveu um drama na vida anterior novamente se encontra a fim de se reajustar carmicamente. A memória dos fatos certamente não trazem consigo mas as emoções certamente surgiram e eclodem ainda nos embates naturais do dia a dia. O resgate consiste em ‘fazer diferente’ dessa vez, substituindo o ódio, o rancor, a calúnia, a traição, etc., pelo amor, a compreensão, a fraternidade, a solidariedade, etc.

O tratamento - reprogramação mento-emocional

A ‘determinação’ dela em não repetir os erros do passado, ocasionou uma programação mental que gerou um efeito no seu corpo físico, como ela tinha um entendimento muito ‘material’, ou carnal, da vida, ser diferente de ser bela e atraente seria ser gorda, a fim de não excitar a cobiça nos homens.
Coloquei-a novamente no momento do assédio e ‘congelei’ a cena. Pedi então que ela conversasse consigo mesma sobre essa determinação, e que mostrasse a ela ‘criança’ que agora ela era adulta e tinha consciência de seus erros e que não iria fazer coisas erradas, que não precisava ser assim, alterando seu corpo, que ela podia ter uma vida normal e que iria se controlar, etc. Acessei a frequência da feiticeira para desfazer o feitiço que ela deu para a cigana beber e nesse momento ela se apresentou em desdobramento inconsciente, a feiticeira, atualmente encarnada como sua cunhada, afirmando que não iria permitir, dizendo que ela não merecia, que tinha feito mal a muita gente, etc. Desmanchei o feitiço e fiz a feiticeira desdobrada esquecer daquela existência e a mandei de volta ao seu corpo.

De volta ao começo - o jardim

Encerramos com essa vida e a mandei de volta ao jardim, pedindo que ela observasse se não havia alguém lá pra falar com ela. Quem estava lá era a avó (a suicida de outra vida), que disse-lhe que tudo está acontecendo para ela no tempo certo e que tivesse fé que daria tudo certo. Abraçou-a e se foi. Trouxe ela de volta e analisamos os fatos vivenciados, discutimos algumas coisas, ponderamos outras, para que ela entendesse bem o processo todo.

Considerações finais

As pessoas que possuem algum tipo de mediunidade geralmente tem mais facilidade para acessar suas vidas passadas, em decorrência inclusive do seu tipo de karma, mas já obtivemos esse mesmo grau de ‘vivenciação’ das vidas passadas em pessoas que não possuem a mediunidade aflorada. Nunca é igual para todos, cada um tem seu tempo. Algumas pessoas tem mais facilidade outras precisam de algumas sessões e de tratamentos a nívelo ‘inconsciente’, em desdobramento, para conseguirem. Se a pessoa quer realmente ela consegue. Acontece que em função do karma da pessoa ela pode ter que movimentar mais recursos para obter o que deseja, sejam mentais, emocionais e até mesmo financeiros, mas a todos é facultado esse ‘benefício’ pois a Lei é justa e não disporia de um recurso apenas para alguns privilegiados.

Abraços.