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terça-feira

Mundos paralelos

Nesta sessão a consulente já se viu no jardim como uma criança de uns oito anos de idade, em frente a uma balsa, na qual ela precisava subir para atravessar um rio e voltar para sua casa. Ela estava voltando da casa de sua avó, para onde costumava fugir de vez em quando. Era uma zona rural e ela sabia o caminho, e a casa da avó distava apenas alguns kilômetros. Ao se aproximar do sítio onde morava viu muitas pessoas do lado de fora da casa, algumas chorando, e ela escondeu-se atrás de uma carroça para espionar o motivo.
Escutou que seu pai estava morto, que se enforcara dentro da casa, e então se aproximou da casa, tendo sido recebida por sua mãe já aos bofetões, esta a acusando de ter sido a causadora de tudo.
O que ocorreu é que a mãe estava cometendo adultério com um vizinho de terras e ela viu. A mãe então achou que ela tinha contado ao pai e que este se enforcara por conta disso. Estava certa em parta, pois o motivo do suicídio foi a traição, mas não tinha sido a filha quem contara a ele.
Logo depois da morte do pai o tal vizinho acabou mudando-se para a casa delas e a situação piorou. O sujeito era violento e batia na mãe dela, além de abusar de suas duas irmãs. Ela tinha tbm dois irmãos mas estes tinham ido morar na cidade em busca de oportunidades de emprego. Alguns anos depois, quando ela tinha por volta de onze anos, o tal homem matou a facadas a mãe dela e as duas irmãs, tento esfaqueado ela tbm, que fugiu para uma mata próxima muito ferida. O homem não a perseguiu pq achou que ela morreria por ali mesmo, mas ela sobreviveu e foi para casa da avó, que já estava 'caduca' e nem sabia quem era ela. Mas ficou por ali até crescer um pouco mais e começar a despertar a cobiça dos homens. Nessa época acabou indo trabalhar em um bordel e lá, após algum tempo, teve entre seus clientes o seu ex-padrasto, aquele mesmo que matara sua família. Este nem suspeitava que aquela moça era a mesma que ele imaginara ter matado, junto com a mãe e as irmãs. Ela 'aproveitou-se' da situação e durante uma relação sexual, o esfaqueou até a morte. Ela saiu dali e procurou seus irmãos que moravam na cidade, tendo vivido com eles até sua morte naquela existência.
A questão interessante neste caso não é a tragédia familiar em si, mas o fato de que todos aqueles envolvidos na situação, com exceção do ex-apadrasto e dela mesmo (a consulente) estão vivendo num mundo paralelo, na dimensão astral.
O pai da consulente quando se enforcou ficou ali na casa e a mãe e as irmãs tbm. Os irmãos continuam vivendo na cidade, só que na dimensão astral. Nenhum deles tem noção de que estão 'mortos', ou seja, sem corpos físicos.
Neste caso achei melhor não informá-los sobre este fato e apenas pedi a consulente que modificasse a situação para que eles fossem se harmonizando aos poucos. Pedi a ela que retirasse o pai da forca, literalmente, e que dissesse a ele que felizmente eles chegaram a tempo de salvá-lo. Ao ser retirado da corda ele ainda disse que preferia estar morto pq sua mulher o estava traindo, ao que ela respondeu que era tudo invenção do tal vizinho que queria ficar com as terras dele. O clima se amenizou, a esposa sentiu-se menos culpada, e eles vão ficar vivendo ali por mais algum tempo, sendo monitorados por dois espíritos da equipe espiritual, que os visitarão de vez em quando, até que estejam mais harmonizados, aí então serão aos poucos esclarecidos da situação em que se encontram. A cidade onde os irmãos dela moravam tbm existe no astral e eles vivem lá, sem saber que não possuem mais um corpo físico.
Assim como esses existem muitos outro 'locais' no astral que reproduzem sitios, fazendas, cidades, etc. onde espíritos que necessitam 'passar um tempo' ali ficam vivendo, a maioria sem saber que está na dimensão astral.
Nossa consulente não tinha nenhum trauma em relação a esta existência que acessou, mas essa 'frequência' de seu passado foi aberta para que aqueles seres envolvidos naquela tragédia familiar deixassem de sofrer. Apesar de não ter sequelas emocionais daquela vida ela estava ligada energeticamente a todos aqueles seres em sofrimento e essa ligação acaba fazendo com que ela eventualmente compartilhasse daquelas emoções.
Abraço.

Gelson Celistre

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