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quinta-feira

O xamã e o médico

Ao chegar no jardim a consulente já encontrou lá um homem que a ameaçou de morte, interrogado sobre o motivo este não respondeu. Demos um comando para que ela lembrasse o que aconteceu entre eles e nesse momento ela acessou uma vida passada onde era um menino índio, nativo norte-americano, com pouca idade, cerca de dois anos, sozinho numa planície, e que uma manada de cavalos selvagens corria em sua direção. O menino foi pisoteado pelos cavalos e morreu. Sem perceber sua condição, saiu (em corpo astral) a procurar pela mãe. Foi socorrido por outros íncios que o levaram para uma aldeia na dimensão astral, onde ele 'cresceu' e mais tarde foi informado de sua condição, tendo recebido conhecimentos de um velho xamã sobre ervas e poções curativas, em preparação para sua próxima encarnação. Aparentava ter uns 17 anos de idade nosso jovem xamã quando reencarnou.
Sua próxima existência no plano fisico se deu na mesma região que ele habitara anteriormente como o pequeno índio, só que desta vez aportou lá como um jovem médico da raça branca, onde viveu dedicado exclusivamente ao exercício da medicina junto aos nativos indígenas e ao estudo e pesquisa de medicamentos, claro, dentro das parcas possibilidades que dispunha. Era obce cado pelo conhecimento. Passava noites em claro estudando e escrevendo, fato que o debilitou fisicamente e o levou à morte na meia-idade. Foi direto para um hospital no astral e na conversa que teve com seus orientadores foi-lhe dito que tudo precisa ser feito com moderação, é preciso haver equilíbrio. Apesar de ter morrido relativamente 'cedo' por conta do excesso de trabalho, foi uma vida que não gerou nenhuma carma negativo significativo, dedicou-se a um trabalho onde ajudava uma população minoritária e sem direitos naquela época e estudou muito. Foi uma vida produtiva espiritualmente, embora o médico fosse meio obcecado pelo trabalho e não tenha desenvolvido relações sociais duradouras, como uma família, que poderiam ter preenchido completado sua existência.
Analisando a regressão, fizemos um link com a maneira de ser da consulente, que é muito dedicada ao trabalho, lembrando-a de que é preciso ter moderação, conforme foi-lhe dito, para que se encontre o equilíbrio na vida.
Averiguando se nessas duas vidas acessadas haviam entidades extra-físicas necessitando de auxílio, vimos que na aldeia incendiada haviam ainda algumas dezenas de espíritos em sofrimento, ignorando sua situação de desencarnados.
Pedi à consulente que os convidasse a ir com ela para outra aldeia (aquela para onde levaram ela quando era o menino que foi pisoteado pelos cavalos). A princício eles se assustaram pq ela apareceu a eles com a sua imagem atual, uma mulher loira e com roupas ocidentais. Ela então mudou sua aparência para a daquele jovem xamã astral que ela vivenciou antes da reencarnação como médico, e então eles ficaram tranquilizados, sendo levados por ela até aquela aldeia no astral. Foram recebidos pelo mesmo xamã que o ensinou quando lá esteve e este lhe abraçou e inclusive perguntou se ele tinha feito bom uso dos conhecimentos que recebeu sobre ervas.
O tal homem que ela viu no início da sessão no jardim foi quem ateou fogo na aldeia onde ela morava com sua família e fez isso por preconceito racial, ele não gostava de índios. Essas duas vidas da consulente foram a do menino no final do século XVIII e a como médico no início do século XIX (viu a data de 1829 quando estudava medicina naquela encarnação). A preparação da consulente como xamã no astral e sua reencarnação como médico para atender uma população indígena na mesma região onde vivera na vida passada revela um compromisso da mesma com esse povo.
Abraços.

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