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quinta-feira

O bárbaro e o curandeiro

Foi a segunda consulta dessa consulente (vide o relato Paixão, loucura, ...). No jardim havia muitas pessoas além dela, desencarnados. Logo que saiu do jardim disse que não podia caminhar pq estava numa cadeira de rodas. Ela se via num amplo jardim ao redor de um prédio, e uma moça empurrava sua cadeira de rodas. Pela descrição me pareceu que era algo no plano espiritual e pedi que ela obsevasse melhor e perguntasse para a moça que empurrava a cadeira, ao que ela lhe respondeu que sim, o nome do local era Lar dos Aflitos. Pedi que ela 'voltasse' naquela existência para ver como foi parar numa cadeira de rodas. Ela viu então uma jovem muito irresponsável participando, como 'co-piloto', de uma corrida de rua de automóveis, no ano de 1921, tendo sofrido um acidente que lhe afetou a coluna. Morreu na meia-idade e estava se recuperando naquele local do astral.
A consulente estava confusa pois se via agora como a moça que empurrava a cadeira de rodas e não como a que estava sentanda na cadeira. Analisando os fatos e cruzando com a regressão anterior dela, concluímos que ela havia retornado ao período inter-vidas entre a existência que ela morreu demente e a que morreu de overdose, pouco antes de reencarnar. Como na vida atual a consulente já teve crises de pânico onde ficava paralisada, quando acessou aquela lembrança ela se 'identificou' com a moça na cadeira de rodas, embora não fosse ela. Quando pedi que ela 'voltasse' naquela vida, por ter mediunidade aflorada, ela viu a vida da moça que se acidentou e imaginou que fosse dela.
Ela relembrou que enquanto se preparava para reencarnar conheceu aquela moça da cadeira de rodas, que segundo ela tinha muitos problemas, e lhe prometeu que iria solicitar que nascesse próxima dela em outra vida para poder ajudá-la. A consulente reconheceu essa moça como uma vizinha sua da vida atual, que realmente tem muitos problemas, de saúde, de ordem psicológica e tbm espiritual.
Esse 'acesso' foi apenas para ela relembrar este fato, o compromisso que ela mesma se impôs no passado com a amiga.
Após isso pedi que ela voltasse ao jardim para partirmos para outra vida e pedi a ela que conversasse com algum dos espíritos que estavam ali no jardim. Ela interpelou uma moça jovem, que disse que estava fazendo ali a mesma coisa que ela, veio para fazer uma regressão pois tem dificuldade de relembrar seu passado. Este ser afirmou estar sendo conduzida no processo por um 'ser de luz', que deve ser a interpretação dela para o espírito que a está tratando no astral. Perguntei pq ali (no jardim) e ela respondeu que o método era bom e estavam usando.
A consulente saiu então para outra jornada e deparou-se com uma existência onde era um bárbaro, comandante de uma hoste de guerreiros impiedosos, em que passou a vida inteira lutando em guerras sangrentas. Sentia orgulho de sua habilidade e era muito cruel. Morreu em batalha. A princípio não percebeu que morrera, acordou do que pensou ser um 'desmaio' e procurou por seu exército em vão. Vagou por muito tempo sem rumo até que, exausto, desmaiou mesmo. Acordou num hospital de campanha, formado por tendas de lona, e ficou muito tempo ali semi-inconsciente, com raros momentos de lucidez.
Pensou estar preso por um exército inimigo (ainda não sabia que havia 'morrido') e tão logo teve forças fugiu dali, tendo encontrado no 'umbral' vários de seus guerreiros. Lá lhe informaram de sua situação, ele ficou 'chefiando' esse homens e passava o tempo atacando o hospital que o abrigara, sem sucesso, que tbm ficava naquela região do umbral.
Do grupo de guerreiros que o bárbaro comandava naquelas plagas do astral inferior, vinte ainda estavam lá atacando o tal hospital de campanha. Pedi então à consulente que se apresentasse a eles e os trouxesse para ao jardim, dizendo a eles que os conduziria a uma nova jornada. Eles aceitaram a ordem de seu comandante e no jardim já havia uma equipe esperando por eles.
Na próxima vida acessada pela consulente ela se viu com um homem já idoso, que morava sozinho em uma cabana muito humilde, isolada, contendo apenas o mínimo de utensílios para sobreviver, e que era um curandeiro. Não passava necessidades, pq as pessoas da região o tinham em grande conceito e lhe levavam sempre alguma comida. Tratava de doenças com ervas e chás e tbm consultava os espíritos. Quando morreu foi recebido com grande alegria por amigos no plano espiritual, que o felicitaram por ter cumpido bem sua 'missão', e logo voltou às suas atividades por lá. Ele dirigia um grupo de socorristas que resgatavam espíritos em regiões umbralinas.
Foram duas experiências bem distintas e que demonstram bem os extremos a que podemos chegar em nossas vidas. Temos todas as possibilidades, só nos falta a vontade.
Abraço.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

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