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quarta-feira

Regressão e resgates

Após algumas induções hipnóticas de relaxamento, a consulente conseguiu rapidamente sentir-se leve e em seguida 'ver' o jardim. Pedi que observasse bem o ambiente do jardim e perguntei se ela via ao longe algumas árvores altas. Como ela via as árvores pedi que se dirigisse em direção a elas pois logo após ela veria 'alguma coisa'. Enquanto se dirigia até as árvores ela viu uma menina loira, de cabelos longos, trajando uma túnica branca, que corria alegremente e seguiu por uma estrada de terra, ladeada de árvores.
Seguimos a menina, que chegou numa casa simples, onde havia uma senhora algo idosa dentro e, do lado de fora, um homem cortando lenha. O homem a princípio parecia contrariado com alguma coisa, irritado, mas logo em seguida, aparentando uma visível perturbação emocional, sentou-se no toco onde cortava a lenha e desatou a chorar. A consulente era essa menina loira que ela avistara. Ela se viu numa idade daquela vida anterior aos eventos que agora presenciava.
Dei um comando para que ela recuasse no tempo, antes desse momento, para descobrirmos a razão do homem estar sofrendo. Ela viu então que eles viviam maritalmente juntos, até que um dia ela disse-lhe que iria embora. Acordou, vestiu-se e saiu da casa, onde um antomóvel a esperava, com um homem, um pouco mais velho que ela, ao volante. Ela estava muito entusiasmada e feliz por começar uma nova vida, parecia apaixonada por esse homem. O sofrimento do homem que cortava lenha era por ela o ter abandonado.
Cruzaram com o veículo a mesma estrada de terra que a consulente vira no início e chegaram numa cidade. A residência para onde ela se mudou era uma casa grande, com gramado e jardim na frente. Seu novo companheiro era um homem de posses. Entraram e ele lhe mostrou a residência e a apresentou a uma senhora negra, que era a empregada, e que não simpatizou muito com sua nova 'patroa'. Foram para o quarto, beijaram-se, etc.
Ela era feliz nessa casa, sentindo-se apenas um pouco só quando o marido estava fora trabalhando. Morreu acamada por uma doença por volta dos cinquenta anos de idade. Não teve filhos. Enquanto isso, seu antigo companheiro, que ainda não superara a separação e vivia  sozinho ainda naquela casa vista no início, talvez por ter tido notícias de que sua amada morrera, enforcou-se numa árvore próxima. A consulente, que já havia morrido tbm, foi até sua antiga casa e o viu lá pendurado na árvore, mas não demonstrou nenhum sentimento de compaixão, apenas indiferença.
Seu antigo companheiro entretanto, após se enforcar, viu-se no chão abaixo da árvore, 'vivo', e acreditou que não tinha morrido. Irado, resolveu ir até seu rival 'tirar satisfação'. Chegando na casa deste o encontrou sentado numa poltrona, lendo um jornal, enquanto a empregada lhe servia uma xícara de chá ou café. O suicida investiu contra ele tentando estrangulá-lo com as mãos, mas este nada percebeu. Exausto e sem saber o que fazer, o suicida ficou ali convivendo com seu rival. Passados alguns anos o dono da casa foi atropelado, em frente a sua residência, e o suicida foi quem o socorreu. A 'convivência' o fez perder a raiva do antigo rival.
Atualmente, o suicida ainda estava habitando aquela casa, que ficou plasmada no astral, e mantinha o seu novo amigo em desdobramento inconsciente junto dele, o que a consulente pode verificar pelo 'cordão de prata' saindo do dele, à altura dos cabelos brancos. Dei um comando para que ele voltasse a seu corpo e pedi à consulente que conversasse com seu antigo companheiro, o suicida, e pedisse perdão a ele, dizendo que estava ali para ajudá-lo. Ele a acusava pelo abandono e lhe atribuía a responsabilidade pela sua morte, disse que se matara por culpa dela. A consulente o via com um ser totalmente negro, apesar de saber que era ele mesmo. Isso se deve ao fato de que ele possuía uma vibração muito baixa, carregada de fluídos densos, em razão de sua raiva, mágoa e inconformismo com o que se sucedeu, além é claro do fato de ter dado fim à sua própria vida. Estava reticente em aceitar a 'ajuda' de sua antiga amada.
Fiz então ele lembrar de uma vida anterior onde eles viveram juntos e que era a razão dela o ter abandonado nesta vida em que ele se suicidara. A consulente reviu tbm a vida em questão, onde ela estava em determinado momento grávida, quase ganhando o filho, e ele a espancou brutalmente, deixando-a sangrando no chão. Após ver este episódio de seu passado ele teve uma espécie de 'choque' emocional, entendeu o pq de ter sido abandonado, e foi invadido por uma série de sentimentos contraditórios, misto de culpa, remorso, saudade, decepção, etc., totalmente perdido, sem saber o que fazer.
Dissemos a ele que iria para outro local onde ele seria auxiliado e orientado, explicamos que ela já estava numa nova vida, etc. Ainda assim ele não queria se separar dela, apesar de não manifestar isso de forma violenta, mas pesarosa. Dissemos a ele que ela o visitaria mais tarde e o fizemos adormecer, para que nossas equipe espiritual pudesse levá-lo.
Após isso providenciamos a destruição da casa onde ele vivia no astral, para dissipar a energia negativa associada ao local. A consulente observou que uma das árvores que havia do lado de fora da casa não 'sumiu' e então pedi que ela fosse lá para averiguarmos o motivo. Nestes casos, quando alguma parte do 'cenário' plasmado no astral não desaparece ao nosso comando é pq alguma outra mente o mantém plasmado, como o suicida já havia sido retirado, logicamente haveria uma outra consciência ali.
A consulente viu uma casinha de madeira em cima da árvore, uma 'casa da árvore' parecida com essas que se faz para as crianças brincarem, e dentro havia uma bruxa velha, muito feia, cozinhando algo em um caldeirão de ferro. Nesse momento a consulente se viu como uma bruxa tbm e sentiu que ambas eram muito amigas. A outra bruxa estava fazendo uma 'poção' para a consulente, para ela 'se ver livre' de algo ou alguma coisa. Verificamos que essa outra bruxa tbm era uma pessoa encarnada que se encontrava em desdobramento. Emitimos comando para que ela retornasse ao seu corpo e pedimos que a consulente a acompanhasse, tendo ela identificado a pessoa desdobrada como sendo sua 'melhor amiga' na vida atual.
Retirada a bruxa novamente comandamos a desintegração da árvore com a tal casa, mas a consulente viu que alguns galhos dessa árvore não sumiram; queimei esses galhos e ainda assim sobrou um toco no chão.
Pedi a consulente que o agarrasse e puxasse mas ela disse que ele estava preso ao chão.
Dei um comando para que ela fosse até a outra extremidade do que segurava o toco no chão e ela se viu então com uma outra aparência, correndo para um castelo medieval, desesperada pq seu 'namorado' havia sido preso numa masmorra. Encontramos ele preso e acorrentado dentro de uma cela. Retirei as correntes e desfiz as grades, coloquei ela desdobrada junto com ele num campo de conteção em forma de bolha, para transportá-los, e os trouxe até onde estávamos, em meu consultório, onde havia outros espíritos esperando para socorrê-los. O tal namorado estave em estado lastimável e havia sido preso pelo pai da consulente naquela vida, que estava lá em desdobramento inconsciente, e que tbm é pai da consulente na vida atual.
Verficamos se havia mais alguém preso no tal calabouço mas não encontramos ninguém, apesar disso ele não se dissolvia, sinal que ainda havia alguma consciência mantendo o local. Procurando a consulente encontrou um túnel onde ao fundo parecia crepitar uma chama. Pedi que ela seguisse por esse túnel para vermos que entidade havia no final dele. Ela encontrou um ser alto usando uma capa preta, que perguntou-lhe o que ela queria. Mandei ela dizer que veio libertar os prisioneiros dele, ao que ele retrucou que ela não tinha poder para isso.
Eu o paralisei e pedi a consulente para localizar os prisioneiros, mas ela via tudo escuro, ao mesmo tempo que a 'entidade' dizia a ela que nunca os encontraria. Ordenei mentalmente a ele que mostrasse a ela onde estavam e ele a contra-gosto obedeceu, localizamos vários locais com muitos seres aprisionados e os resgatamos numa enorme bolha, mas ainda havia mais. Eu me desdobrei e fui até onde eles estavam. Antes mesmo de eu dizer a consulente que iria lá ela já me viu aparece ao lado da tal entidade. Eu então prescrutei a mente dele e mostrei a ela onde estavam os demais grupos de prisioneiros. Após resgatarmos todos, fiz a entidade adormecer e a recolhemos com os demais, deixando a cargo de nossa equipe espiritual decidir o que fazer com ele.
A consulente teve envolvimento com magia negra em vidas passadas e isso a predispõe a ser alvo desse tipo de situação. Essa entidade 'trevosa' era quem estava administrando as ligações cármicas de vidas passadas da consulente para manter em desdobramento não só ela mas tbm algumas outras pessoas ligadas a ela. A intenção como sempre é a extração de energia vital dos encarnados desdobrados, que é utilizada para que estas entidades consigam se esquivar da atração gravitacional do planeta e a consequente necessidade da reencarnação.
Fora isso, a ligação energética com seres com os quais teve uma relação conjugal e amorosa, e que se encontravam em estado de perturbação e sofrimento, influía na sua vida 'amorosa' atual. Isso tbm fazia com que a consulente se mantivesse em estado de desdobramento inconsciente em mais de uma 'cena' na dimensão astral, em mais de uma 'frequência' energética, o que a longo prazo poderia provocar alterações na psiquê da mesma, gerando distúrbios comportamentais como depressão e síndromes variadas, além de esquizofrenia.
Abraço.

Gelson Celistre.