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quinta-feira

Um final feliz muitas vidas depois

Na primeira consulta de regressão a consulente em poucos minutos disse que já estava no jardim. Perguntei o que via lá e se havia alguém e ela disse que via muitas flores e que estava acompanhada do espírito de seu pai (já falecido). Ela o havia chamado mentalmente pq estava temerosa. Disse a ela que eu iria fazer uma verificação para ver se era mesmo o pai dela e constatamos que não era mesmo. Depois disso ela teve um encontro em desdobramento com seu ex-marido, onde conversaram um pouco sobre a recente separação (ele não aceitou bem a situação).
Expliquei a ela que com essa atitude (de invocar algum espírito, no caso o pai) ela estava prejudicando sua regressão pois o pai dela, mesmo que quizesse, não poderia participar da terapia e, pelo que ela me disse dele, certamente não teria condições de ajudar em nada, ao contrário, poderia até atrapalhar.
Depois reiniciamos a regressão e ela se viu indo em direção a um castelo medieval. Ela se via muito escura, apenas como um vulto negro, e o castelo tinha uma aparência cinzenta e sombria.
Nesse castelo ela viu apenas um homem usando uma armadura de cavaleiro. Subiu uma escadaria que terminava em uma porta à beira de um precipicio e uma outra escada que descia para um andar onde havia uma parede de pedra e do outro lado, um jardim. Nesse jardim ela viu um homem, o mesmo com o qual esta vivendo atualmente. Conversaram, ele dizia que a amava, mas depois disso tudo escureceu e ela não viu mais nada.
Na consulta seguinte inicialmente ela se viu andando no jardim de uma casa grande, onde entrou e se viu menina, lá estavam seus pais atuais, embora a casa fosse diferente (provavelmente os pais da vida atual já haviam sido pais dela em outra existência, essa que ela acessou agora). Ela aproveitou para conversar com a mãe sobre a maneira dela ser (muito autoritária, sempre com a razão).
Saindo dali tudo ficou escuro mas lhe disse para continuar caminhando e aos poucos ela foi percebendo uma outra casa, ao estilo das casas de fazenda de escravos, com uma varanda ao redor. Nessa varanda havia um homem sentado numa cadeira, era o proprietário da fazenda. Na cozinha da casa a esposa dele se encontrava fazendo alguma coisa.
A consulente então era um homem, o capataz da fazenda. Pedi a ela que conversasse com a mulher par tentar descobrir alguma coisa, pedir para fazer algo, e ela o mandou perguntar ao marido, Coversando com o marido dela, o dono da fazenda, este dizia ao capataz que devia matar um negro, pq ele assim o estava ordenando. O capataz não queria matar esse negro mas cedeu às ordens do patrão.
O motivo era ciúmes. Esse engro estava vivendo com uma outra escrava negra que havia dado à luz há pouco tempo. O filho era do patrão, que queria aquela escrava apenas para seu uso pessoal.
O pobre negro foi colocado no tronco e apanhou até morrer.
Expliquei à consulente que isso não era apenas uma lembrança, que existia na dimensão astral aquela fazenda ainda e que alguma das pessoas envolvidas nessa trama ainda estava ligado àquele local. Apesar de ela ver muitos escravos na fazenda e outros trabalhadores, alguns eram apenas criações da mente que quem lá ficou e alguns outros, já encarnados, lá se encontravam em desdobramento inconsciente.
Emiti uma ordem mental para que ficassem lá apenas os desencarnados e feito isto sobrarm apenas a esposa do proprietário e o negro que morreu no tronco.
Desmanchei esse sítio astralino e pedi à consuelnte que verificasse se nenhuma parte permanecia visível e ela disse que tudo sumira, com excessão do tronco.  Pedi que ele observasse atentamente o tronco e ela viu ligado a ele, embaixo mais precisamente, uma outra cena, onde havia um imenso laranjal onde muitos trabalhadores colhiam frutas (não eram escravos). A consulente era novamente o capataz do local e disse que uma das operárias, que estava grávida, morreu no parto, juntamente com a criança. Entretanto, não havia nenhum espírito desencarnado nessa situação. Desmanchei a cena e ela viu um outra casebre de madeira onde um homem velho a chamava.
Chegando no casebre o homem falava sem parar e ela não entendia. Pedi a ela que dissesse a ele para falar mais devagar e que ela prestasse bastante atenção. Ela entendeu então que ele pedia para resgatar o filho, que estava do outro lado de um morro. Ela se dirigiu até lá e encontrou o rapaz, que ia escalar o morro, caiu, quebrou uma perna e morreu ali mesmo, sem ter conseguido ajuda. Resgatamos o velho e seu filho.
Depois disso ela se viu então chegando no castelo onde estivera na consulta anterior, mas desta vez ele não estava sombrio nem cinzento e ela via tudo com perfeição.
Ela viu que uma mulher queria jogá-la no precipio que havia no final da escada onde ela havia subido antes, mas que o homem de armadura a tinha impedido. O homem era seu pai e a mulher era sua própria mãe. O motivo era que ela envergonhara a família, pois estava grávida de um homem que ela amava e com quem se encontrava naquele jardim que ela tbm vira da outra vez.
Este homem foi trancafiado numa cela e morreu lá. Ela foi obrigada a se casar com um outro homem, de quem não gostava, antes da criança nascer.
Na vida atual os personagens reapareceram. A mãe dela é a mesma daquela existência. O pai da vida atual é o homem com o qual ela teve que casar obrigada. O seu amado que morreu na prisão é o homem com o qual ela vive atualmente e o filho que ela teve naquela vida é seu filho mais velho hoje.
Na vida atual ela vivenciou uma situação semelhante. Quando jovem se apaixonou por um rapaz mas sua família foi terminantemente contra, e ela cedeu a essas exigências, casando-se logo depois com um homem pelo qual não era apaixonada. Teve dois filhos e muitos anos mais tarde resolveu se separar por ser infeliz no casamento. Reencontrou aquele homem, que tbm era casado e acabou se separando tbm, e hoje eles vivem juntos.
Muitos séculos depois daquela vida, em um país diferente, eles novamente se encontraram e o sentimento que existia em seus corações acabou sendo mais fortes que as convenções sociais. Isso prova que o amor não conhece barreiras e sobrevive ao tempo.
Abraço.

Gelson Celistre.

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