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quarta-feira

Reencontros

Ao iniciar a regressão a paciente se viu num grande jardim, rodeado por várias construções. Divisou uma rua e seguiu por ela, estava indo em direção a uma igreja e sentia-se angustiada. Entrou, e viu que estava sendo celebrada uma missa. Depois que terminou a missa o padre a convidou para acompanhá-lo, tendo-a levado por um túnel até um local onde ela viu um túmulo onde estava escrito seu nome. Ela ficou ali imóvel vendo sua própria lápide e mais tarde o mesmo padre voltou, com outra vestimenta. A missa era a de setimo dia de sua própria morte. Neste ponto pedimos que ela voltasse a um período anterior à sua morte naqauela existência.
Ela se viu andando em direção a um teatro, onde vários bailarinos se apresentavam, com roupas vermelhas. Ela era coreógrafa e dona de uma escola de dança. Um dos dançarinos era seu marido e ela o viu com outra mulher, ficando com muito ódio. Ela sabia que ele a traía com aquela mulher. Começou a maquinar uma vingança e decidiu envenená-lo. Para a moça com que ele estava ela planejou uma surra em que quebrassem as duas pernas dela, para que não pudesse mais dançar. Ela era muito rica e sabia que ficaria impune pq ninguem descobriria seus crimes.
Ela executou sua vingança conforme planejado. Teve o prazer de ver seu marido vomitando sangue e ainda chutou-lhe o rosto com desprezo. Para a amante dele ela tbm seguiu seu plano à risca, tendo encomendado uma surra que a deixou com as duas pernas quebradas e impossibilitada de voltar a dançar.
Ela porém estava com tuberculose e logo em seguida veio a falecer, voltando ao ponto onde se encontrava no início da sessão, em frente à sua própria lápide. Dali ela saiu vagando sem rumo pela cidade onde morava, provavelmente na França, seguindo a orla de um rio.
Sua próxima existência se iniciou justamente com ela andando na orla de um rio, catando peixes podres para comer. Era uma moça por volta de seus 18 anos que vivia em extrema miséria. Nesse dia se parou a observar um navio que chegara no porto muito carregado e, enquanto o admirava, alguns marinheiros desceram do barco e foram em sua direção. Ela fugiu mas eles a alcançaram, resistiu, mas sem sucesso. Foi estuprada por três marinheiros, sangrou muito e, quando chegou no casebre de madeira onde morava com a mãe, esta a espancou por ela não ter conseguido evitar o que se sucedeu. O tempo passou e com ele a gravidez se tornou visível. Era um filho indesejado que assim que nasceu foi dado para alguma outra pessoa criar. Nessa vida ela morreu velha e sozinha, medigando pelas ruas.
A próxima vida da consulente foi numa região da América do Sul, provavelmente no
Peru ou Chile, onde era mãe de dez filhos, tendo todos sucumbidos durante um terremoto. Moravam numa pquena ilha ou península que afundou com o tremor. Vagou durante algum tempo e renasceu no sertão nordestino do Brasil, como homem, um agricultor muito pobre, cuja esposa morreu de fome e ele, para conseguir manter os cinco filhos que tinha vivos, teve que matar algumas pessoas para roubar e ter o que comer. Foram quatro pessoas mortas para que seus cinco filhos sobrevivessem. O mais velho dos filhos, uma menina, foi sequestrada por alguns homens e vendida para um rico fazendeiro da região próxima a Crato, no Ceará, e quando adulta virou beata do Padre Cícero.
Morreu de causas naturais na velhice e foi para o umbral, onde atuou como uma espécie de capataz para algum ser qualquer, até que foi resgatado e levado para uma estância melhor do astral, onde teve um tempo para estudar e se preparar para a próxima encarnação. Lá encontrou muitas pessoas com as quais já conviveu na vida atual, dentre eles seus pais e alguns colegas de trabalho.
Renasceu em uma região menos árida, provavelmente em Minas Gerais, e trabalhava num bordel à noite, onde era bastante devassa segundo ela mesmo, e durante o dia se fazendo de moça direita vendendo terços em frente às igrejas. Queria ser muito rica e se deitava com todos os homens que podia e fez muitos abortos, mas morreu velha e sem nada, tendo sido velada sobre uma tábua com quatro velas ao redor.
A consulente nesta vida não se casou e não teve filhos, mas criou um sobrinho como se fosse seu próprio filho, que é o mesmo espírito que foi filho dela decorrente do estupro que sofreu em outra vida e que fora abandonado por ela. A mãe do menino nesta vida, sua irmã, é um dos cinco filhos dela da vida onde a esposa morreu de fome, justamente a menina que foi sequestrada e vendida a um fazendeiro. O marido que ela envenenou na primeira vida acessada é este que vos escreve este relato.
Vejam como ocorrem os resgates de nossos atos passados e como voltamos a nos encontrar com os mesmos espíritos com quem já nos relacionamos, geralmente em situações que nos propiciam uma nova chance de agir de forma correta.
Abraços.

Gelson Celistre.

Perigos de uma regressão mal-feita

Atendemos emergencialmente uma mulher que nos procurou por estar se sentindo muito mal após ter feito uma regressão no dia anterior (com outro terapeuta). Não houve uma conversa preliminar antes dela ter feito a regressão onde lhe explicassem o que poderia ocorrer ou o que ela provavelmente veria. Tbm depois da sessão não houve nenhum tipo de explicação para ela sobre o que foi acessado. Ela ligou para a terapeuta que atendeu por estar se sentindo mal e a resposta que obteve foi a de que isso era 'normal' e que ela poderia sentir-se assim durante uma semana.
Nossa intenção em relatar isso não é no sentido de denegrir a imagem de quem a atendeu, mas sim, de alertar aos terapeutas e pessoas interessadas em fazer regressão a vidas passadas que a simples lembrança de uma vida anterior não 'cura' ninguém. É preciso que seja explicado para a pessoa que se submeteu à regressão o que foi que ela acessou, qual a relação disso com a sua vida atual, etc.
E tbm é preciso salientar que situações relembradas que envolvem situações traumáticas ou violentas, geralmente provocam uma sintonia com regiões da dimensão astral onde um ou vários seres podem estar ainda apegados, vivendo em sofrimento e agonia constantes. Situações dolorosas ficam com uma carga emocional agregada muito forte e se houver numa situação dessas seres que não reencarnaram, a consciência deles mantém esta situação na dmensão astral, perpetuando seu sofrimento e mantendo ligados a ele outros seres que podem até estar reencarnados, mas que ficam com parte de sua consciência sinotnizada naquela situção, trazendo para a vida atual todo o sentimento e angśutia dos seres que lá se encontram, Este foi o caso em questão. A consulente na outra regressão que fez acessou uma frequência de passado onde era carceceiro em uma série de cavernas onde havia muitas pessoas acorrentadas às paredes, em estado de saúde deplorável, sem receber alimentação adequada ou outro tipo de cuidado.
O que fizemos fo levá-la de volta àquele local para efetuar o resgate daqueles espíritos sofredores, alguns até estão reencarnados hoje e são pessoas de suas relações. Pedimos a ela que libertasse pessoalmente todos os que estavam aprisionados ali e depois desmanchamos o local no astral. Dali ela foi conduzida para o jardim que mantemos no astral para utilizar como base para as regressões que fazemos, deixamos que ela ficasse lá algum tempo, até que estivesse se sentindo bem, harmonizada, e depois a trouxemos de volta.
Para se conduzir uma pessoa por suas vidas passadas não basta apenas induzir-lhe a relaxar e ficar apenas escutando o que ela diz, é preciso ter conhecimento da realidade astral e condições de resolver as situações que possam surgir.
Para este tipo de trabalho é indispensável o auxilio da espiritualidade superior pois em casos como esse, que não são raros, as pessoas acabam saindo da regressão com muito mais problemas do que tinham. Levantar o véu do passado pode ser um caminho para o auto-conhecimento e a 'cura' de vários problemas emocionais e até fisiológicos, mas tbm pode ser um atalho para muitas dores de cabeça, quando o processo é mal conduzido.

Abraços.

Gelson Celistre.

quinta-feira

O xamã e o médico

Ao chegar no jardim a consulente já encontrou lá um homem que a ameaçou de morte, interrogado sobre o motivo este não respondeu. Demos um comando para que ela lembrasse o que aconteceu entre eles e nesse momento ela acessou uma vida passada onde era um menino índio, nativo norte-americano, com pouca idade, cerca de dois anos, sozinho numa planície, e que uma manada de cavalos selvagens corria em sua direção. O menino foi pisoteado pelos cavalos e morreu. Sem perceber sua condição, saiu (em corpo astral) a procurar pela mãe. Foi socorrido por outros íncios que o levaram para uma aldeia na dimensão astral, onde ele 'cresceu' e mais tarde foi informado de sua condição, tendo recebido conhecimentos de um velho xamã sobre ervas e poções curativas, em preparação para sua próxima encarnação. Aparentava ter uns 17 anos de idade nosso jovem xamã quando reencarnou.
Sua próxima existência no plano fisico se deu na mesma região que ele habitara anteriormente como o pequeno índio, só que desta vez aportou lá como um jovem médico da raça branca, onde viveu dedicado exclusivamente ao exercício da medicina junto aos nativos indígenas e ao estudo e pesquisa de medicamentos, claro, dentro das parcas possibilidades que dispunha. Era obce cado pelo conhecimento. Passava noites em claro estudando e escrevendo, fato que o debilitou fisicamente e o levou à morte na meia-idade. Foi direto para um hospital no astral e na conversa que teve com seus orientadores foi-lhe dito que tudo precisa ser feito com moderação, é preciso haver equilíbrio. Apesar de ter morrido relativamente 'cedo' por conta do excesso de trabalho, foi uma vida que não gerou nenhuma carma negativo significativo, dedicou-se a um trabalho onde ajudava uma população minoritária e sem direitos naquela época e estudou muito. Foi uma vida produtiva espiritualmente, embora o médico fosse meio obcecado pelo trabalho e não tenha desenvolvido relações sociais duradouras, como uma família, que poderiam ter preenchido completado sua existência.
Analisando a regressão, fizemos um link com a maneira de ser da consulente, que é muito dedicada ao trabalho, lembrando-a de que é preciso ter moderação, conforme foi-lhe dito, para que se encontre o equilíbrio na vida.
Averiguando se nessas duas vidas acessadas haviam entidades extra-físicas necessitando de auxílio, vimos que na aldeia incendiada haviam ainda algumas dezenas de espíritos em sofrimento, ignorando sua situação de desencarnados.
Pedi à consulente que os convidasse a ir com ela para outra aldeia (aquela para onde levaram ela quando era o menino que foi pisoteado pelos cavalos). A princício eles se assustaram pq ela apareceu a eles com a sua imagem atual, uma mulher loira e com roupas ocidentais. Ela então mudou sua aparência para a daquele jovem xamã astral que ela vivenciou antes da reencarnação como médico, e então eles ficaram tranquilizados, sendo levados por ela até aquela aldeia no astral. Foram recebidos pelo mesmo xamã que o ensinou quando lá esteve e este lhe abraçou e inclusive perguntou se ele tinha feito bom uso dos conhecimentos que recebeu sobre ervas.
O tal homem que ela viu no início da sessão no jardim foi quem ateou fogo na aldeia onde ela morava com sua família e fez isso por preconceito racial, ele não gostava de índios. Essas duas vidas da consulente foram a do menino no final do século XVIII e a como médico no início do século XIX (viu a data de 1829 quando estudava medicina naquela encarnação). A preparação da consulente como xamã no astral e sua reencarnação como médico para atender uma população indígena na mesma região onde vivera na vida passada revela um compromisso da mesma com esse povo.
Abraços.

Experiências macabras em busca da imortalidade

Ao inciarmos a regressão a consulente se viu caminhando em direção a um castelo, construído na época medieval em alguma região da Europa Ocidental, onde entrou. Era uma serviçal que gozava de certos ‘privilégios’ junto ao proprietário, um mago, talvez um tipo de alquimista, que efetuava experiências com a finalidade de prolongar a sua vida, ele buscava a imortalidade de seu corpo físico. Por ser a preferida do tal mago ele permitia que ela entrasse em uma sala reservada do castelo que era seu laboratório.

As experiências principais deste mago tinham a ver com a utilização de fetos humanos, em busca da imortalidade. Ele engravidava sua serviçal ‘preferida’ e lhe provocava abortos, periodicamente, a cada gravidez, ministrando-lhe chás abortivos. A princípio com dois ou três meses de gestação, depois com quatro, cinco, seis meses, etc. Os fetos ele usava em seus experimentos, fazia poções com o sangue, etc. Com o tempo ele ficou impaciente e começou a usar as outras serviçais tbm para esta finalidade macabra, engravidar e abortar.

A ex-predileta ficou com ciúmes das outras, que ameaçavam sua posição privilegiada, e passou e dar chás abortivos a elas antes do prazo estipulado pelo mago, para que abortassem antes do previsto. Foram-se muitos anos nesse estado de coisas, engravidando e abortando, sendo os fetos usados nessas experiências de ‘longevidade’ do tal mago. Uma das outras serviçais não aguentando a situação e querendo se libertar do jugo do mago, o envenenou, porém, sem conseguir seu intento pois ele sobreviveu e achou que a culpada fosse sua ex-predileta, tendo-a prendido em uma cela e a torturado antes de morrer, arrancondo-lhe pedaços do corpo, um dedo, um pé, etc., até que ela veio a falecer. Ela chorava muito nesta cela onde foi aprisionada e cheogu neste estado no hospital, em prantos convulsivos, inclusive em estado de demência.

Após a ‘morte’ ela foi socorrida, depois de um tempo que não foi possível precisar, e levada para um hospital no astral onde ficou em recuperação. IMpressionou-se por chegado lá do mesmo jeito que morreu, faltando partes do corpo, inclusive um dos pés que foi arrancado pelo mago. Umas das pessoas que a orientavam nesse local disse que ela teria que ‘voltar’ e ajudar aquele mago. Ela não aceitou bem a princípio e questionou o pq de ter que ajudar aquele homem que ela considerava tão mau, ao que foi lembrada de que ela tbm não tinha sido lá muito boa e que isso era preciso.

Após algum tempo as outras serviçais do mago, na dimensão física, conseguiram matá-lo. Ele estava tão certo de que com seus experimentos ele conseguiria a ‘vida eterna’ que não acrediotu que havia morrido. Depois de passar pelo umbral, sabe-se lá por quanto tempo, ele foi levado para este mesmo hospital onde a consulente estava, sendo que não a reconheceu e foi ela quem tratou dele lá.

A próxima existência carnal deles foi no ‘velho oeste’ americano, nos idos de 1800, onde ele nasceu como filho da consulente. Era um garoto com má indole, agitado, inquieto, e por conta disso sofreu muitos castigos do pai, na tentativa de educá-lo. Ainda criança pequena, ele afirmou certa vez que um dia ‘pegaria uma arma e mataria todos da sua família’, pq ninguém gostava dele. Tão logo se viu responsável pelos seus atos virou um pistoleiro foragido e fugiu dali. Voltou alguns anos mais tarde apenas para cumprir sua promessa de infância, ou seja, para matar sua familia, a mãe, o pai e uma irmã.

Essa tragédia familiar não foi percebida pela famlia, que continuou vivendo junto numa cabana na região astral durante muito tempo, tempo suficiente para que seu algoz, o filho da consulente, morresse e fosse até onde eles estavam pedir abrigo. Eles recusaram e o mandaram partir, a consulente disse que ele chorava e ela não, pq nunca havia conseguido gostar dele como filho. Até este momento estavam todos ainda sem saber que haviam morrido.

Passado mais algum tempo apareceram alguns ‘vizinhos’ que vieram pedir ‘ajuda’ a eles. Provavelmente inventarm alguma história de que alguém estava invadindo e se apropriando das terras deles pois os colocaram para obsidiar uma família de pessoas encarnadas. O curioso é que eles achavam mesmo que estavam mesmo fazendo a coisa certa e não percebiam que estavam ‘mortos’ e os outros ‘vivos’. A mulher da família que estavam perturbando vivia chorando e isso começou a incomodar a consulente, provavelmente pq estava despertando nela a memória de um estado semelhante que ela vivera no final de sua encarnação anterior e logo que chegou no hospital no astral. Ela se sentia tbm muito cansada e por fim decidiu não ir mais onde estava a tal família e, desconsolada, afirmou que iria ficar sentada em casa até morrer. Após algum tempo adormeceu e quando acordou estava novamente no hospital. Lá foi esclarecida da situação e pediu pra ‘voltar’ e levar seu marido e filha, que ainda estavam sem saber do que se passava, mas lhe disseram que no momento certo eles seriam trazidos tbm para aquele local.

Fomos averiguar se havia algum ser ‘preso’ em alguma dessas vidas, ou seja, se alguma daquelas consciências que participou daqueles eventos ainda estaria de alguma forma ligada a esses sítios vibratórios na dimensão astral. Foram encontradas três moças no laboratório do mago além dele próprio, que assumira a forma de uma serpente e estava enrolado na consulente. Nós o retiramos dessa posição e lhe devolvemos a forma humana, a fim de conversarmos. Ele nutria uma certa revolta contra a consulente, resmungando inclusive que ela nem lembrou dele quando soube que estava morta (na última vida) pois só falou em voltar para buscar o marido e a filha.

Na verdade este ser estava presenciando tbm a regressão da consulente pois já estava sintonizado conosco desde a manhã do dia do atendimento, nos causando inquietação e irritação, sendo que a tarde isso se intensificou a ponto de nos causar fortes dores de cabeça. Cerca de uma hora antes de iniciar a regressão sentimos como se estivessem cravando algo pontiagudo em nosso pescoço. Quando conversamos, ele acabou confessando que tinha sido ele, e que tbm tinha colocado várias coisas na consulente. O convidamos a retirar esses artefatos de nós pq assim já estaria se ajudando, o que ele fez. Tbm averiguamos que ele possuía alguns outros seres escravizados na região onde morava e os libertamos, eram dezenas de desencarnados, fora uma grande quantidade de encarnados em várias cidades. Todos foram libertados e auxiliados, inclusive este ser que, em busca da sua imortalidade, abreviou a vida de tantos outros espíritos, com igual direito a vida que ele.

Este caso é um exemplo de como a espiritualidade utiliza nossas ligações de vidas passadas com determiandos seres, ainda envoltos num manto de escuridão que lhes tolhe a visão do amor, para promover a libertação desses espíritos.

Abraço.

GELSON CELISTRE

Regiões purgatoriais

Temos vidas passadas nos planos sutis e não apenas no plano físico. Nossas passagens pela dimensão astral nem sempre nos trazem lembranças boas, principalmente em regiões purgatoriais, ou seja, em regiões do astral inferior onde se agrupam por afinidade vibratória espíritos portadores de enfermidades da alma. Existe um livro bastante conhecido no meio espírita - Memórias de um suicida - que relata um desses locais, o 'vale dos suicidas', escrito por Yvvone Pereira e tbm temos o livro 'O abismo', de Ranieri, que nos dá um panorama genérico das regiões trevosas. Mais recentemente temos os livros do Robson Pinheiro, como Legião e Senhores da Escuridão, que detalham situações que ocorrem nesses locais da sub-crosta.
Em um atendimento recente a consulente viu-se num desses locais purgatoriais, uma região rochosa, um longo canyon, com várias fendas em seu leito seco e rochoso, onde se agrupavam vários espíritos que foram atraídos para aquele local em função de sua afinidade vibratória.
A consulente entretanto não estava com algum grupo desses, ela era um dos vários seres que 'cuidavam' daqueles espíritos, vigiando-os initerruptamente. A consulente neste período apresentava a forma de um lagarto, rastejando sobre aqueles rochas e observando os seres que ali se lamentavam de seu destino.
Esta região purgatorial era onde ficavam espíritos que, quando encarnados, abusaram da religiosidade das pessoas crédulas, explorando-as monetariamente a fim de satisfazerem suas necessidades egoísticas. Não havia ali nacionalidades ou raças, amontoavam-se juntos naqueles buracos rochosos árabes e judeus, católicos e evangélicos, espíritas, indianos, chineses, etc. O que todos tinham em comum era o abuso da fé alheia, a pilhagem em nome de Deus.
Os vários lagartos que lhes vigiavam 'trabalhavam' para outro ser, que os mantinha como um 'plantel', do qual poderia 'colher' mais algumas almas para sua já extensa carceiragem. Este ser reinava em um trono de pedra sobre uma grande região de cavernas, com muitas centenas de almas aprisionadas.
Assim como aqueles seres quando encarnados iludiam as pessoas com falsas promessas, ali tbm viviam iludidos a espera de um 'salvador' que nunca chegava, a não ser para aqueles que, se rebelando com tal situação, destialvam fluídos afins com uma nova morada, mais abaixo, mais 'próxima' de seu 'salvador'.
Pedimos a consulente que falasse a todos aqueles espíritos como se fosse o salvador esperado por eles, e mudamos sua aparência de modo a que cada espírito a visse como o ser que ele esperava para o libertar. Assim foi feito e cada um a vi e ouviu como se fora o deus que estava esperando, provavelmente aquele mesmo que eles usaram o nome para extorquir e explorar.
Com esse ato foi quebrado o padrão mental de culpa que os mantinha presos ali, achando-se indignos de receberem o perdão divino, de um deus que sequer acreditavam mesmo existir, e foram resgatados pela equipe espiritual que nos auxilia, assim como outras quase vinte centenas de seres que eram mantidos aprisionados nas cavernas do 'senhor' daquela região.
Nesses casos quando a pessoa relembra uma fase de sua vida no plano astral, é comum ocorrer um 'transporte' interdimensional e ela voltar àquela região no momento da consulta, assumindo a forma que tinha quando lá esteve, com a diferença de que está lá no tempo atual, no presente, e assim podemos efetuar o resgate dos seres que lá se encontram em sofrimento purgatorial.
Muitas pessoas se perguntam pq a espiritualidade superior permite que existam tais locais e pq não resgata esses seres sem a ajuda de pessoas encarnadas e médiuns. A resposta é simples, primeiro pq quem está nesses locais precisa passar por uma purgaçẽo dos fluídos densos que agregou a si em virtude de suas más ações, segundo pq é preciso de muita energia, ecotplasma, para esse tipo de resgate, terceiro, pq para os espíritos de luz é muito difícil adentrar nesses sítios vibracionais e a demanda de energia é muito grande, a logística, etc., além disso muitos desses locais são difíceis de serem 'mapeados' pela espiritualidade, mesmo com todo aparato tecnológico de que dispõe, pq os seres trevosos tbm possuem alta tecnologia e se ocultam propositadamente a fim de não serem descobertos.
Nós encarandos temos tudo o que é preciso para esse tipo de resgate, a vibração baixa, o ectoplasma, e a ligação vibratória com esses locais, o que permite que a espiritualidade superior encontre a localização e tenha energia o suficiente para recolher esses seres e transpo-los para regiões intermediárias no umbral, a fim de serem mais facilmente socorridos.
Abraços.

Gelson Celistre.

terça-feira

Mundos paralelos

Nesta sessão a consulente já se viu no jardim como uma criança de uns oito anos de idade, em frente a uma balsa, na qual ela precisava subir para atravessar um rio e voltar para sua casa. Ela estava voltando da casa de sua avó, para onde costumava fugir de vez em quando. Era uma zona rural e ela sabia o caminho, e a casa da avó distava apenas alguns kilômetros. Ao se aproximar do sítio onde morava viu muitas pessoas do lado de fora da casa, algumas chorando, e ela escondeu-se atrás de uma carroça para espionar o motivo.
Escutou que seu pai estava morto, que se enforcara dentro da casa, e então se aproximou da casa, tendo sido recebida por sua mãe já aos bofetões, esta a acusando de ter sido a causadora de tudo.
O que ocorreu é que a mãe estava cometendo adultério com um vizinho de terras e ela viu. A mãe então achou que ela tinha contado ao pai e que este se enforcara por conta disso. Estava certa em parta, pois o motivo do suicídio foi a traição, mas não tinha sido a filha quem contara a ele.
Logo depois da morte do pai o tal vizinho acabou mudando-se para a casa delas e a situação piorou. O sujeito era violento e batia na mãe dela, além de abusar de suas duas irmãs. Ela tinha tbm dois irmãos mas estes tinham ido morar na cidade em busca de oportunidades de emprego. Alguns anos depois, quando ela tinha por volta de onze anos, o tal homem matou a facadas a mãe dela e as duas irmãs, tento esfaqueado ela tbm, que fugiu para uma mata próxima muito ferida. O homem não a perseguiu pq achou que ela morreria por ali mesmo, mas ela sobreviveu e foi para casa da avó, que já estava 'caduca' e nem sabia quem era ela. Mas ficou por ali até crescer um pouco mais e começar a despertar a cobiça dos homens. Nessa época acabou indo trabalhar em um bordel e lá, após algum tempo, teve entre seus clientes o seu ex-padrasto, aquele mesmo que matara sua família. Este nem suspeitava que aquela moça era a mesma que ele imaginara ter matado, junto com a mãe e as irmãs. Ela 'aproveitou-se' da situação e durante uma relação sexual, o esfaqueou até a morte. Ela saiu dali e procurou seus irmãos que moravam na cidade, tendo vivido com eles até sua morte naquela existência.
A questão interessante neste caso não é a tragédia familiar em si, mas o fato de que todos aqueles envolvidos na situação, com exceção do ex-apadrasto e dela mesmo (a consulente) estão vivendo num mundo paralelo, na dimensão astral.
O pai da consulente quando se enforcou ficou ali na casa e a mãe e as irmãs tbm. Os irmãos continuam vivendo na cidade, só que na dimensão astral. Nenhum deles tem noção de que estão 'mortos', ou seja, sem corpos físicos.
Neste caso achei melhor não informá-los sobre este fato e apenas pedi a consulente que modificasse a situação para que eles fossem se harmonizando aos poucos. Pedi a ela que retirasse o pai da forca, literalmente, e que dissesse a ele que felizmente eles chegaram a tempo de salvá-lo. Ao ser retirado da corda ele ainda disse que preferia estar morto pq sua mulher o estava traindo, ao que ela respondeu que era tudo invenção do tal vizinho que queria ficar com as terras dele. O clima se amenizou, a esposa sentiu-se menos culpada, e eles vão ficar vivendo ali por mais algum tempo, sendo monitorados por dois espíritos da equipe espiritual, que os visitarão de vez em quando, até que estejam mais harmonizados, aí então serão aos poucos esclarecidos da situação em que se encontram. A cidade onde os irmãos dela moravam tbm existe no astral e eles vivem lá, sem saber que não possuem mais um corpo físico.
Assim como esses existem muitos outro 'locais' no astral que reproduzem sitios, fazendas, cidades, etc. onde espíritos que necessitam 'passar um tempo' ali ficam vivendo, a maioria sem saber que está na dimensão astral.
Nossa consulente não tinha nenhum trauma em relação a esta existência que acessou, mas essa 'frequência' de seu passado foi aberta para que aqueles seres envolvidos naquela tragédia familiar deixassem de sofrer. Apesar de não ter sequelas emocionais daquela vida ela estava ligada energeticamente a todos aqueles seres em sofrimento e essa ligação acaba fazendo com que ela eventualmente compartilhasse daquelas emoções.
Abraço.

Gelson Celistre