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sexta-feira

RCI - Resolução de Conflitos Interdimensionais

Esta técnica não chega a se classificar como uma terapia de regressão ou de vidas passadas, embora envolva elementos de vidas passadas. Está mais para uma desobsessão, pois são confrontadas consciências extra-físicas desencarnadas (geralmente, mas não necessariamente) em desarmonia com a pessoa que está sendo tratada, que prefiro chamar de consulente, ou então entidades de baixa vibração e pouco conhecimento, que por algum motivo se 'encostam' na pessoa e passam a sobreviver numa espécie de vampirização, que pode ser intencional ou não, também pode se tratar apenas de entidades que possuem relação cármica com o consulente que e que foram atraídas para o seu campo áurico por motivos vários.
Para quem não sabe o que é obsessão, resumidamente refere-se à atuação ostensiva de alguma entidade, um espírito, à qual em vidas passadas fizemos algum mal que lhe causou grande trauma ou sofrimento, e que nos encontrando passa a nos acompanhar e influenciar negativamente, a fim de vingar-se do mal que lhe causamos. Isso pode ocorrer entre desencarnados e encarnados e vice-versa, tanto como de um encarnado para outro ou de um desencarnado para outro, em vários graus, alguns chegando a se consistir de planos engenhosos e complexos que podem levar a pessoa à loucura ou ao suicídio.
Bem, recentemente atendi um rapaz que se encontra sob forte stress e com síndrome do pânico, estando o mesmo se tratando com psiquiatra e com uso de medicação controlada por conta disso.
Iniciei a sessão normalmente, pedindo para a pessoa relaxar a fim de atingir um estado de transe, leve, mas suficente para ela desdobrar-se e se deslocar para um local na dimensão astral, um jardim, de onde sairiamos para as regressões.
Após algum tempo o consulente conseguiu mentalizar o jardim e lá já estava uma avó dele, já falecida e a quem ele era muito apegado (ainda é né), que o pegou pela mão e já o conduziu em direção a um dos caminhos que saem do jardim (são o início da regressão, um caminho para adentrar nas vidas passadas). Entretanto, ele perdeu a sintonia e não conseguiu mais esse contato.
Nos utilizamos então de um método hipnótico rápido para induzir o transe e o enviamos para o jardim novamente. Lá chegando sua avó ainda estava lá e lhe indicou um caminho a seguir. Logo que seguiu pelo tal caminho o consulente se deparou com um poço onde havia um homem jogado no fundo.
Normalmente numa situação como essa os terapeutas identificariam essa cena como uma lembrança de vida passada, geralmente tratariam o fato como um sentimento de culpa ou ignorariam o mesmo, buscando uma lembrança onde o 'trauma' tenha sido sentido pelo seu consulente. Como já temos experiência nesses casos conseguimos identificar quando se trata apenas de uma lembrança ou quando existe uma outra consciência associada ao evento potencializando-o. No caso ainda havia um ser, o que foi jogado no poço, ainda desencarnado e habitando a dimensão astral, só que acoplado ao campo áurico do consulente, transmitindo a ele seu estado de sofrimento e confusão mental.
Pedi ao consulente que o retirasse de dentro do poço e conversasse com ele, dizendo que o auxiliaria e que ele deveria ir para outro local onde seria tratado.
O ser se mostrou pouco receptivo pois acusava o consulente de tê-lo jogado dentro daquele poço e portanto ele era o causador de seu sofrimento.
Apenas para situar os leitores, quem está vendo esta cena é o próprio consulente, que vai me dizendo o que esta ocorrendo e eu vou direcionando os acontecimentos a fim de resolvermos o caso. Nesses casos sei que a outra entidade tbm me escuta mas prefiro dizer ao consulente o que é preciso para que ele mesmo converse com o seu 'obsessor', a fim de promover o reajuste cármico entre eles, pois assim o consulente participa ativamente, inclusive com sua energia, do encaminhamento deste ser.
Então disse ao consulente que mostraria a eles o que ele (o homem do poço) lhe havia feito numa vida passada, a fim dele entender o pq de ter sofrido naquela existência uma morte como essa. Os dois viram então que numa outra existência o homem tinha decepado a cabeça do consulente numa guilhotina. Pedimos ao consulente que dissesse algumas coisas a ele sobre a necessidade do perdão para que ambos possam seguir sua jornada, etc. e, tendo ele aceitado por ter percebido que tbm já fizera mal ao outro e que não tinha o direito de lhe cobrar nada, pedi ao consulente que o conduzisse ao jardim de onde ele havia partido, onde o mesmo foi recebido pela avó do consulente, que o levou consigo. Antes de partir ela conversou um pouco com o consulente e disse que o amava.
Nesta sessão ainda partimos por outro caminho onde o consulente se viu como um índio à beira de um rio. Pedi que ele voltasse para sua aldeia e ele entrou no mato, mas foi parar em uma aldeia de outra tribo, dizimada, onde haviam apenas uns poucos índios, uma mulher com uma criança dentro de uma cabana e um outro homem. Queriam apenas ajuda pois estavam sofrendo e portanto não procurei entrar em detalhes sobre o acontecido, pedi apenas ao consulente que oferecesse ajuda e dissesse a eles que o seguissem até o jardim. Quando lá chegaram já havia vários outros índios os esperando e os levaram consigo. O sentimento do consulente, segundo ele mesmo, é de que a tribo dele fora responsável pelo massacre daquela tribo, mas não achei importante investigar isso no momento e sim resgatar aqueles espíritos, por sentir que havia mais alguma energia envolvida nesses eventos e tbm por ser a primeira sessão com esse consulente.
Neste tipo de consulta há um grande dispêndio de energia, tanto do terapeuta quanto do consulente, pois esses seres envolvidos nos 'conflitos' estão com a energia muito baixa e no 'transporte' deles do sitio vibracional onde se encontram para o nosso 'jardim' e dali para outro local, é preciso energia, a nossa energia.
Se este caso fosse abordado sob a ótica normalmente empregada nas terapias de vidas passadas seria tratada a memória do consulente sobre o que ocorreu pq estes índios não tinham noção de estarem mortos, estavam e confusão mental e sofrendo. Se eu tratasse a situação como uma lembrança a 'sintonia' do evento passaria para a memória do consulente e não seriam tratados estes outros espíritos, que ficariam ainda vagando na dimensão astral.
Em muitos casos porém, mesmo que o terapeuta não identifique esta situação, se ele trabalha auxiliado por bons espíritos e com a finalidade verdadeira de auxiliar o próximo, eles mesmos resgatam estes seres ligados às vidas passadas acessadas, e o terepeuta nem fica sabendo. Entretanto, em casos onde o terapeta não tem o apoio de entidades da luz e nem o conhecimento necessário, estes seres ficam ainda em sofrimento no astral e os tratamentos nunca são suficientes pois estes seres ficam passando sua energia para o consulente encarnado.
Sempre que fazemos uma regressão a vidas passadas, mesmo no casos onde trabalhamos com a memória dos eventos do consulente, no final fazemos uma 'varredura' para ver se nas existências acessadas existe algum ser em sofrimento ainda e que tenha ligação com o consulente. Às vezes ocorre tbm de haver seres encarnados ligados ao consulente dessas vidas passadas, em desarmonia, e tbm promovemos uma harmonização entre eles.
A RCI - Resolução de Conflitos Interdimensionais tbm pode ser utilizada entre encarnados, pais e filhos, cônjuges, etc., quando estes em estado de vigília não conseguem resolver suas questões justamente pq estão influenciados por questões já vividas entre eles em vidas passadas. Já efetuamos alguns tratamentos assim e os resultados foram bastante satisfatórios naqueles que conseguimos acompanhar.
Abraço.

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