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quarta-feira

A dama de vermelho

Nesta vida acessada a consulente viu-se sentada numa cadeira em frente a uma penteadeira, escovando seus cabelos. Pelo reflexo do espelho ela via sua cama e, sentada sobre ela, estava uma mulher com um vestido vermelho longo.
O espelho refletia tbm a expressão de pavor do rosto da consulente, além de uma grande mancha roxa num dos olhos, causada pelo seu marido em um acesso de fúria. Enquanto via a tal mulher em sua cama ela repetia para si mesma:
- Ela não é real! Não existe, é tudo coisa da minha cabeça.
A consulente naquela existência enxergava os espíritos, e por conta disso era considerada perturbada e louca. Seu marido se sentia envergonhado perante os amigos e parentes, e pela sociedade em geral, por conta dos acessos de 'loucura' da esposa, que por medo e desespero relatava o que via na ânsia de receber ajuda. A sociedade e o meio em que ela vivia na época não aceitavam ou desconheciam a realidade do mundo espiritual e por conta disso ela era considerada louca.
Interessante notar que a consulente na vida atual passou por situação semelhante antes de iniciar o tratamento conosco. Seus pais não aceitavam a possibilidade dela ter 'mediunidade' por conta de sua religião e ela, como 'via' pessoas que ninguém mais via, desde pequena foi tratada como 'doente', à base de medicamentos psicotrópicos e até internamentos em clínicas especializadas. Para a medicina convencional se trata de um caso de esquizofrenia, mas na realidade é 'apenas' mediunidade.
A consulente nesta ocasião estava grávida, a barriga já volumosa, e vivia em desespero com medo dos seres que via, além da 'dama de vermelho', e que lhe aterrorizavam e ameaçavam. Ela pensava em morrer e pedia a Deus que depois que o filho nascesse que ela morresse.
Talvez ela estivesse pressentindo seu destino pois ela acabou morrendo no parto. Entretanto, embora seu desejo era o de se livrar dos obsessores, com a morte a situação piorou. Ao deixar o corpo ela sentiu-se caindo e 'desceu' (vide observação abaixo) até uma região do astral inferior, onde seus algozes a estavam esperando e a aprisionaram. Foi trancafiada numa cela e ali permaneceu por um tempo que não soube precisar.
O motivo da perseguição tenaz destes outros espíritos era o fato de que em uma vida anterior a consulente era uma feiticeira, uma bruxa, e fazia todo tipo de 'poções' a quem lhe pagasse. Naquela existência o marido da 'dama de vermelho' querendo se vingar dela por algum motivo que não soubemos, contratou essa bruxa para que preparasse um veneno, a fim de matar o próprio filho dele com a 'dama', pq queria que ela sofresse com isso. Outro detalhe interessante é que na vida atual essa 'dama de vermelho' era um dos seres que a consulente via quando criança e até recentemente.
A 'dama de vermelho' ainda acompanhava a consulente neste momento de sua vida e tivemos que tratar este ser. Efetuamos o 'apagamento' da memória e a encminhamos para nossa equipe espiritual, que providenciará seu esclarecimento, orientação e posterior reencarnação. Este é um caso de obsessão onde a perseguição se estende por mais de uma vida.

Obs.: Nosso corpo espiritual (corpo astral, perispírito, etc.) é energia e possui um frequência e densidade próprias, que refletem o nosso grau evolutivo. Espíritos mais evoluídos possuem um corpo espiritual mais diáfano e com vibração mais elevada, os espíritos menos evoluídos, a grande maioria da humanidade atual, possuem um corpo espiritual mais denso e de frequência vibratória mais baixa.
Como é a 'densidade' e frequência de nosso corpo espiritual que nos situa em alguma região da dimensão astral, a consulente naquela ocasião pós-morte, 'caiu' para uma região do astral compatível com o 'peso específico' de seu corpo espiritual.

Abraço.

Gelson Celistre

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