De volta ao jardim fomos em busca do homem das botas pretas, pois senti que ele tinha remorso pelo que aconteceu. Ele estava lá ainda, parado como antes, e então conversamos com ele e o esclarecemos. Ele chorou muito, disse que considerava o que aconteceu com ela uma injustiça; foi levado para um hospital no astral. Trabalhando a relação pai e filha da vida anterior e desta, posto que se tratava dos mesmos espíritos, e considerando que nesta vida o pai da consulente já faleceu tbm, há cerca de três meses, resolvemos procurá-lo para verificar se não restavam ainda alguns sentimentos mal resolvidos entre eles. Ele foi encontrado preso, numa cela com grades, lamentando-se da sua sorte. Indagado, afirmou que fora preso por seres aos quais ele pediu ajuda, não tendo, em contrapartida, efetuado o pagamento combinado, que seria ele dar vazão aos seus ‘instintos’ sexuais pervertidos. Mostramos a ele que esta sua filha da ultima existência era a mesma de outra vida passada e esta, tendo-o perdoado, conseguiu retirá-lo do cárcere e o trouxemos para o jardim, onde a mãe da consulente desta existência, tbm falecida, estava esperando e o levou consigo para outra estância do astral. A moça ainda estava se refazendo no jardim quando percebeu que parte dele pareceu escurecer. Vislumbrou então quatro entidades que vieram em busca do prisioneiro que ela havia libertado, eram seres de baixa vibração e quando foram informados de que não o teriam, mas que poderiam optar em serem auxliadas e encaminhadas a outro local para se reeducarem, destaram a rir debochadamente. Para não criar tumulto, emitimos um pouco de energia na direção dos mesmos, a fim de demonstrar-lhes que nada do que pretendiam obteriam ali, e eles nos deram as costas indignados e resmungando impropérios.
Ainda incursionamos por outra existência dela onde, ainda criança, seu pai suicidou-se por conta de dívidas. Eram uma família muito rica e de repente se viram na miséria. De luxuosa mansão mudaram -se para um pequeno cômodo, um ‘quartinho’. Sua mãe passou a trabalhar numa padaria, onde ela tbm trabalhou quando cresceu. Morreu de velhice naquela existência com o pensamento de que, apesar da vida miserável que teve, foi feliz. Entretanto, quando passou para a dimensão astral nesse momento de suas lembranças, sua visão escureceu. Pedi que voltasse ao jardim mas ela sentia-se pesada. Fomos averiguar o motivo e ela se viu então numa sala de aula, recebendo lições sobre o corpo humano, em suas várias dimensões, com camadas sobrepostas, em um quadro-negro. Dali os ‘alunos’ saíram todos para um grande salão, onde haviam várias macas, para as aulas práticas. Congelei a cena neste momento e pedi que ela se deslocasse do ponto onde estava, para cima, até sair do prédio, pois que queria saber como ele era por fora. Ela viu um prédio todo envidraçado com espelhos, que refletia com muita intensidade a luz do sol. Efetuamos alguns procedimentos de checagem relativamente a essa estrutura e de repente ela sentiu-se ‘descendo’. De acesso a lembranças de seu período intervidas, onde ela trabalhou nesse laboratório, ela passou a locomover-se na dimensão astral em direção ao tal prédio, em acentuado descenço vibratório. Quando ela chegou próximo do local o prédio explodiu, desaparecendo por completo, deixando expostas e aturdidas centenas de espíritos que eram usados ali como cobaias de experimentos macabros. Foi então efetuado um resgate coletivo, por uma equipe de seres que nos acompanhava, e que nos informou tratar-se de pessoas encanarnadas, em desdobramento, que serviam como cobaias.
Ficou ali um cientista, dirigente do local, que não se surpreendeu quando viu a consulente em sua frente pois já a conhecia, tendo dito inclusive que ’sabia que a reencontraria novamente’. Paralisei-o e pedi à consulente que ‘entrasse’ em sua mente para descobrir o que faziam ali. Os ‘cientistas’ deste laboratório, do qual nossa consulente fazia parte no passado, estavam desenvolvendo um novo tipo de câncer ou vírus, com ação muito rápida, e que consumia as pessoas por dentro, deixando-as ocas. A intenção era desenvolver o vírus ou o ‘agente’ que causaria essa doença nos corpos astrais de seres encarnados, para que então esse ‘agente’ passasse ao corpo físico dos mesmos, num processo semelhante à drenagem natural de fluídos densos, quando o corpo físico ‘puxa’ para si esses fluídos gerando doenças como os diversos tipos de câncer. A equipe que nos acompanhava solicitou que apagássemos a memória do tal cientista para que ‘eles’ não utilizassem o conhecimento dele para refazer os experimentos, sendo que então nos desdobramos e, nos colocando em frente ao mesmo, efetuamos os procedimentos para apagar sua memória. Ele desmaiou em função disso e foi levado para o hospital. Nos pediram que apagássemos tbm da mente da consulente o conhecimento que ela tinha e o que absorveu quando ‘invadiu’ a mente do cientista, o que fizemos logo em seguida. De volta ao jardim, a consulente foi reenergizada com a ajuda da equipe espiritual, devido ao desgaste provocado pelo resgate dos seres e destruição do laboratório.
Nesta regressão podemos observar elementos muito distintos entre si. Primeiramente ela voltou à vida imediatemente anterior a esta, reviveu seu drama pessoal, e passou para a vida atual, onde entendeu os motivos imediatos de sua relação conflituosa com o pai, e na outra existência acessada ela entendeu algo de seus ‘medos’ em relação a dificuldades financeiras. Foi um tipo bem ‘clássico’, onde se acesssaram vidas passadas que tem a ver com a vida atual. Num segundo momento foi acessado um período inter-vidas ‘físicas’, onde ela realizava atividades maléficas, fazendo parte de um grupo de seres que atua contra a humanidade. Foi através de uma frequência de passado dela que a equipe espiritual que dirigiu os trabalhos pôde acessar o tal laboratório e dar fim às atividades escusas ali realizadas. É um ‘trabalho’ um tanto atípico para quem trabalha apenas com regressão nos moldes ‘clássicos’, mas que pode ser executado se o terapeuta tem conhecimento e respaldo de entidades de graduação espiritual mais elevada, pois trata-se de um embate direto contra potências trevosas.
Abraços.